Em xeque, Mano Menezes não conquista título desde 2009; possibilidade de demissão é real
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Por Meu Timão
Mano Menezes não está tão absoluto no comando corinthiano quanto se pensa. Nas últimas horas, após o vexame frente ao Atlético em Minas Gerais, o presidente Mario Gobbi vem sofrendo pressão de todos os lados para demitir o atual treinador da equipe. Entre os argumentos, além do fraco desempenho do time na temporada, os recentes trabalhos de Mano.
O técnico gaúcho chegou ao Corinthians em 2008 para resgatar o orgulho da equipe. Como credencial, um título da série B pelo Grêmio (2005), e um bicampeonato gaúcho (2006 e 2007). À época, Mano estava na moda. O trabalho, de certa forma, funcionou.
O Timão foi campeão da série B e subiu. Contudo, perdeu uma Copa do Brasil praticamente ganha. Em 2009, com o efeito Ronaldo, levantou as taças do Paulistão (invicto) e da Copa do Brasil (último título do treinador).
De lá pra cá, só fracassos. Em 2010, o Corinthians caiu no Paulistão e na Libertadores. Mano abandonou a equipe no início do Brasileirão para assumir a seleção.
Por lá, faturou dois Superclássicos das Américas, o mesmo que nada. Caiu na Copa América e não chegou ao ouro olímpico.
De volta ao futebol brasileiro, não emplacou no Flamengo. Aguardou confortavelmente a saída de Tite, e voltou ao Corinthians.
Levou 5 do Santos, caiu no Paulistão. Oscilou no Brasileirão e deixa a equipe fora do G-4 até o momento. Copa do Brasil praticamente classificado e o vexame estabelecido.
Um técnico arrogante, sem títulos recentes e nada muito expressivo.
Mano balançou e uma reunião hoje, no CT Joaquim Grava, pode derrubar o treinador - que inclusive pode optar pela demissão. Silvinho é cotado para assumir até o final do ano, mas em reunião recente entre Mario Gobbi e os possíveis candidatos à presidência, Tite foi nome de consenso e pode aparecer ainda em 2014.
Resta passar o tempo e ver o que acontece.