À caminho do Corinthians, volante tem empecilho jurídico para transferência
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Por Meu Timão
O volante Jonas já tem um acordo verbal para jogar no alvinegro em 2015. Contudo, o problema da vez, é a penhora judicial pela qual o jogador vem passando. O atleta, que atualmente é jogador do Sampaio Correa, foi indicado nesta semana pela Vara de Execução do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 16ª região.
A justiça determinou o bloqueio dos direitos econômicos do jogador em função do não cumprimento de acordo judicial realizado pelo Sampaio Correa, em abril, para o pagamento de dívidas trabalhistas passadas. A decisão é em primeira instância e o clube maranhense irá recorrer.
A decisão judicial tem um trecho bastante curioso: "as notícias deixam claro que existe grande interesse de agremiações de outros estados em contratar o jogador (Jonas), devendo-se, por cautela, resguardar os valores. Por essa razão, determino o bloqueio dos direitos econômicos".
Com a decisão publicada em Diário Oficial, a decisão ainda notifica a Federação Maranhense de Futebol e a CBF para não procederem a transferência do atleta sem uma decisão judicial final. O fato revoltou o presidente do Sampaio Correa, Sérgio Frota.
- Foi feito um acordo na justiça do trabalho para pagar R$ 60 mil por mês e repassar 5% da renda dos jogos. Eu pensei que isso englobava todo o país, mas o dinheiro que vem da CBF para nós foi bloqueado. Isso foi decidido por um juiz substituto, mas eu vou recorrer - disse ao UOL Esporte.
- Nós vamos conversar com as equipes interessadas após a Série B, dentro de 20 dias. Essa decisão não vai atrapalhar em nada o negócio. Vou tirar na Justiça. Não podem me exigir que pague em dois anos um débito construído em 30 - diz Frota, que é presidente do clube há 17 anos.
Recentemente, o Sampaio Correa concretizou a venda de 70% dos direitos econômicos à empresa PH4 Sports Group. Líder dos investidores, Marcos Santos acertou diretamente com o presidente Sérgio Frota e já tem apalavrada a transferência ao Corinthians em 2015. Contudo, Eduardo Maluf, que se diz agente do atleta, tenta modificar o processo.