Identificação de torcedores na súmula pode beneficiar o Corinthians
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Por Meu Timão
Neste domingo, durante o clássico contra o Palmeiras, na Arena Corinthians, alguns torcedores passaram dos limites e arremessaram objetos no campo. O primeiro relato foi de uma lata de cerveja na área do goleiro Fernando Prass que, na hora, recolheu o objeto e entregou nas mãos do árbitro Vinicius Gonçalves Dias Araújo. O segundo, foi o arremesso de algo identificado como porta objetos.
Os atos foram citados na súmula da partida, e o juiz confirmou que os objetos partiram da torcida alvinegra. Além dos detalhes, os nomes dos respectivos torcedores também foram relatados no documento entregue à CBF, o que pode isentar o Corinthians de punição. A presença de um drone na Arena não foi relacionada.
"Informo que há 1 minuto de partida foi arremessada na área de pênalti defendida pelo goleiro da se palmeiras uma lata de cerveja, de onde encontravam-se torcedores do Corinthians, sem atingir ninguém. objeto este entregue ao cabo da PM sr. Fabrício o qual identificou e deteve o torcedor", relatou o árbitro.
"Aos 46 minutos do primeiro tempo, logo após a marcação do segundo gol da equipe do Palmeiras, foi arremessado no campo de jogo um porta objetos, de onde encontravam-se torcedores do Corinthians, não atingindo ninguém. Objeto este que também foi entregue ao cabo da PM", completou.
De acordo com o artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, os arremessos de objetos costumam resultar em multas e perda de mando de campo. Entretanto, o mesmo artigo afirma que a identificação dos autores e a inexistência de gravidade podem tirar a responsabilidade dos times envolvidos. Por isso, a organização da Arena trabalhou para identificar os autores da ação, tentando evitar possíveis punições. Nesse caso, o sistema de câmeras do estádio colaborou, e muito, com a identificação.