Com proposta de rival e time europeu, ex-zagueiro do Corinthians revela que preferiu PSJ
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Por Meu Timão
Após a saída de Paulo André, Cléber recebeu uma chance na equipe titular do Corinthians, formando uma dupla de zaga com Gil. Apesar da passagem do zagueiro pelo Timão ter sido curta, o torcedor alvinegro guarda boas lembranças do jogador. Ainda mais porque entre um dos maiores clubes da Europa e o Corinthians, ele escolheu vestir o manto alvinegro.
Em 2013, quando ainda jogava pela Ponte Preta, clube no qual ganhou destaque, recebeu uma proposta oficial de um time sete vezes campeão da Champions League, e rejeitou. O motivo? A vontade de trabalhar pelo time do Parque São Jorge, comandado pelo técnico Tite.
"Meu empresário colocou na minha frente propostas do Internacional, do São Paulo, do Basel [Suíça], do Corinthians... E do Milan! Conversei com ele, com a minha família e escolhi o Corinthians, porque é um time que eu gosto muito e que tinha o Tite, que é um cara que admiro demais e com quem foi um prazer trabalhar. Na época, pensei: 'Não quero ir embora do Brasil, quero defender o Corinthians, vamos ver no que vai dar", revelou Cléber em entrevista co ESPN.com.br.
Nos tempos de Corinthians, foi titular nas equipes montadas por Tite e Mano Menezes, levando consigo boas lembranças de ambos.
"Tive uma boa passagem, na minha visão, e trabalhei com caras sensacionais. O Corinthians me abraçou, amei vestir essa camisa. Fora que o pessoal que eu joguei era muito legal, todo mundo 'cobra criada', um pessoal do bem. Não tinha como ficar triste lá, era todo dia dando risada. Sempre chegava alegre, quando um dia eu estava triste o pessoal ia lá, se preocupava coma gente, um apoiando o outro, um ambiente família. Não tem coisa melhor", relembra.
Sua despedida do Corinthians aconteceu rápido, em 2014, quando o jogador foi para o Hamburgo, da Alemanha, por quatro temporadas. Lá, tornou-se herói ao "salvar" o clube do rebaixamento no playoff, em uma posição diferente da sua de origem.
"Virei centroavante agora, rapaz, mudei de posição (risos). Quando o técnico me colocou, falou: 'Você vai ser meu nem número 9'. Eu falei: 'Pronto, acabou coma minha carreira (risos)'. Ainda bem que deu tudo certo! Dei passe pra gol e estou com moral: um jogo na frente e uma assistência, tô bem demais (risos)", concluiu.