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Imbróglio continua e franqueadas da Poderoso Timão respondem declarações da SPR

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Franqueados cobram SPR e Corinthians por prejuízos nas lojas Poderoso Timão

Franqueados cobram SPR e Corinthians por prejuízos nas lojas Poderoso Timão

Divulgação

O imbróglio entre a AFPT (Associação Franqueados Poderoso Timão) e a SPR, empresa responsável pela franquia, segue ganhando novos capítulos. Após a publicação da versão da SPR em relação às acusações feitas pelos franqueados, a associação entrou em contato com a reportagem e pediu o direito de resposta enviando uma carta. Insatisfeitos, os franqueados seguem cobrando explicações sobre a falta de produto, o número de lojas que continuam fechando da franquia e, principalmente, um posicionamento por parte do Corinthians.

Nessa quinta-feira, por meio de sua assessoria de imprensa, a SPR justificou algumas das acusações feitas pela associação. Entre elas, citou a crise financeira do país e o mau momento do Corinthians como "culpadas" pelas baixas vendas das lojas. A AFPT afirma que isso é um "pretexto utilizado para disfarçar os reais motivos do negócio". As principais reclamações dos franqueados são as faltas de produtos e até mesmo um boicote por parte da SPR.

Confira a resposta da Associação Franqueados Poderoso Timão

"Em réplica a resposta da SPR e com permissão de nossa associada Alessandra Vieira dos Santos, a ASSOCIAÇÃO FRANQUEADOS PODEROSO TIMÃO - AFPT, vem por meio desta se manifestar e reiterar os termos que a franqueada e associada lançou em rede social que denotam a má gestão e falácia do sistema que vem culminando com falência de lojistas e famílias de todo país. É fato que, salvo pequeno número de favorecidos, as Lojas PODEROSO TIMÃO não tem suporte da franqueadora que há meses vem maquiando seu trabalho de franqueador levando número considerável de lojas a bancarrota e fechamento sucessivo mês a mês. As notícias no site da franqueadora de que é segunda rede de franquias que mais cresce no Brasil não condiz com realidade, pois é fato notório e de fácil comprovação que lojas vem fechando todos os meses, sendo fato que a franqueadora não faz qualquer medida para sobrevivência do negócio. O momento de crise utilizado em resposta para o fechamento de dezenas de lojas é apenas um pretexto utilizado para disfarçar os reais motivos do negócio. A maioria das lojas não recebem produtos condizentes ao seu negócio há meses, e quando os produtos chegam, são minguados, e nesse ínterim, nossas lojas perderam datas festivas para vendas como dias das mães, dia dos namorados e provavelmente, perderão dia dos pais porque, a princípio há interesse da franqueadora em manter as lojas abertas. Utilizar o momento atual do Corinthians também não é verdadeiro, pois considerando ser a maior torcida do Estado a sobrevivência do negócio não depende como fator predominante o momento do time. A SPR sempre desdenhou da Associação, mas também é fato que há tempos despreza seu franqueado, porém o número considerado pequeno dos associados representa os interesses de outras várias lojas, reitera-se que, salvo algumas lojas privilegiadas por motivos que deverão ser apurados, fica desde já a franqueadora se desejar apresentar os números atuais de seu negócio. São inúmeras irregularidades e meses sem resposta, e atos paliativos que só fizeram a franqueadora ganhar tempo e os franqueados perderem, por exemplo, a falta de produtos, a venda irregular de produtos licenciados para concorrentes e varejistas diversos, com adendo de que esses concorrentes tem facilidade maior para pagamento na aquisição da mercadoria, parcelamento e condições para comercializarem os mesmos produtos dos franqueados a um custo menor para o consumidor. Qual justificativa a franqueadora tem para que um concorrente da franquia receba produtos e lançamentos antes dos franqueados? Por qual motivo produtos, inclusive, lançamentos são enviados aos concorrentes e ignorados para a maioria dos franqueados?

Ainda que não exista má-fé, existe indisfarçável ingerência e irresponsabilidade de se gerenciar uma franquia, pois o método está quebrando o sistema, e os parceiros Corinthians/Banco Plural, embora procurados em diversas vezes oportunidade assistem o padecimento de famílias de forma injustificável. Nada foi feito em benefício dos franqueados o que gera a certeza do desinteresse e consequentemente, a clara pretensão de fazer o sistema “quebrar” afrontando os interesses contratuais e éticos, sendo ultrajante qualquer tipo de ilação em culpar o fechamento de qualquer loja pela gestão individual dos franqueados. A mídia, a intenção de ação judicial e a próprio desinteresse da franqueadora resultou em desabafo da nossa associada Alessandra, que nada mais fez do que transmitir o sentimento dos franqueados, vítimas da franqueadora. Repudiamos o comentário ofensivo e desproposital de que a associada está bloqueada, sendo que a mesma recebe (escassamente) as mercadorias, estando notas e datas de emissão a disposição (Exemplos: NF 18.578 – Emissão 25/06/2015 - Natural Sports NF 033138 Emissão 29/06/2015 SPR - NF 6625 Emissão 06/07/2015 Cebola Brindes). Assim, considerando que a informação do bloqueio é fantasiosa, qualquer ato contra a associada e franqueadora será interpelado como de má-fé, pois a decorrência de um desabafo de uma situação em que a franqueadora deixou chegar a insuportabilidade, devido a sua notória inércia que há meses se omite, e por conseguinte, ilude diversos lojistas (franqueados) de forma maquiada (envio esporádicos de mercadorias e em condições desfavoráveis aos concorrentes que recebem os mesmo produtos, isso quando não recebem lançamentos lincenciados em afronta contratual), até que venham padecer pela falta de estrutura da franqueadora, que por sua vez, utiliza o argumento do fechamento para se esquivar de suas responsabilidades, o qual mais uma vez refutamos. Porém, cabe destaque que ao informar que a franqueada Alessandra está endividada, neste ponto a franqueadora tem parcial razão, pois a franqueada ainda é “sobrevivente” das mazelas da administração da franqueadora, porém vários (dezenas) de colegas lojistas já sucumbiram e sua grande maioria por falha exclusiva da franqueadora. As alegações em resposta da SPR devem portanto, serem rechaçadas, e entendemos desde já que o Corinthians como anuente e o Banco Plural como parceiros, deveriam intervir há tempos para que suas marcas fossem preservadas e não depreciadas pela ingerência e forma do franqueador tratar seu próprio negócio que levou diversas e dezenas de famílias a falência, seja de forma proposital que deverá ser investigada ou por mera ingerência. O investimento e os prejuízos tem que ser ressarcidos. Considerando, enfim, que a SPR, franqueadora da marca Corinthians acredita na marca e principalmente tratar-se de um bom negócio, deve ao menos ressarcir os prejuízos comprar as lojas de volta!"

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