Corinthiano, goleiro lamenta ação judicial contra clube do coração
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Por Meu Timão
Julio César defendeu as cores do Corinthians por quase 15 anos. Desde 1999, quando iniciou sua trajetória na base do Parque São Jorge, conquistou incríveis 11 títulos pelo clube. No entanto, apesar da carreira vencedora, o goleiro precisou processar o Timão para receber valores referentes à época em que defendia a meta alvinegra.
“Ficaram algumas pendências, é claro que é uma situação difícil. Jamais queria estar passando por isso, pelo carinho, pelo respeito que eu tenho. Apenas tenho uma ação na Justiça para me garantir o direito de receber. Não que eu queira brigar, em momento algum... Quero sentar um dia com eles para que a gente possa acertar”, afirmou Julio César, durante participação no programa Bate-Bola 1ª Edição.
De acordo com a ESPN, o goleiro reivindica o pagamento de aproximadamente R$ 360 mil – R$ 210 mil em férias e 13º atrasados, e R$ 150 mil em direitos de imagem pendentes. O processo conta com a supervisão de João Henrique Chiminazzo, advogado também do atacante Alexandre Pato.
“Ficaram algumas pendências de férias, de luvas, algumas coisas desse tipo. Que eu tenho certeza por eles estarem enrolados, pela situação financeira não estar muito boa, foi por isso que atrasou. Tenho certeza que não é má fé... Só me protegi judicialmente para que isso seja acertado o mais breve possível ou assim que o clube estiver em uma situação melhor. Mas eu tenho certeza que logo isso está sendo resolvido”, garantiu o arqueiro.
Apesar do imbróglio, Julio não deixou de lado seu amor ao clube que o revelou para o futebol. Campeão do Mundial de Clubes no Japão, o arqueiro fez questão de deixar claro que tem plena confiança na diretoria corinthiana e que aguarda uma conversa “amigável” para evitar a audiência na Justiça e, quem sabe, retornar ao Timão em um futuro próximo.
“Eu apenas me protegi judicialmente para que eu possa receber. Mas o Corinthians é o time do meu coração, é o time que eu tenho o maior respeito e espero acertar isso antes que a gente chegue na Justiça, na audiência. Porque assim que eles chegarem e me chamarem para sentar e conversar, tenho certeza que a gente vai chegar num acordo porque o carinho e gratidão que eu tenho por eles é muito grande”, completou.