A participação de Roberto de Andrade na CPI do Futebol rendeu declarações polêmicas. Além de criticar a criação da Liga Sul-Minas-Rio e desmerecer a Democracia Corinthiana, o dirigente alvinegro tocou em outro assunto delicado: Paolo Guerrero.

"Eu não podia andar na rua, porque todos queriam a renovação do Guerrero. Ele é um grande jogador, não discuto isso, mas, se tivesse sido feita a renovação naquele momento, eu estaria quebrando o clube. Eu falei não. Não sei se Deus me ajudou por estar no caminho certo, mas agora estamos liderando o Campeonato Brasileiro sem a presença deste grande jogador que é o Guerrero", declarou o presidente.

A importância do atacante peruano para o Timão é incontestável, porém, Guerrero pediu para ser liberado do clube pouco antes do final de seu contrato, que não seria renovado por questões financeiras - a rescisão aconteceu no dia 27 de maio, e o vínculo terminaria em 15 de julho.

O reencontro de Guerrero com o Corinthians, inclusive, está próximo. Isto porque o Timão recebe o Flamengo, atual time do jogador, na Arena, no próximo dia 25. A Fiel está ansiosa, e já esgotou os ingressos para a partida, que será válida pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Enquanto o Corinthians segue na liderança da competição, com 61 pontos, o clube carioca, que agora conta com Guerrero, ocupa a 7ª posição da tabela, com 44 pontos acumulados, 17 a menos que o Timão.