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Elias fala do seu amor pelo Timão e revela promessas antes de vestir a camisa alvinegra

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Por Meu Timão

Corinthiano, Elias falou sobre sua relação com o Timão

Corinthiano, Elias falou sobre sua relação com o Timão

Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

Das categorias de base do Palmeiras para o futebol de várzea, Elias passou por um longo caminho até que pudesse chegar ao Corinthians, seu time do coração. Paulistano, o jogador só conseguiu despontar na Ponte Preta, anos mais tarde, quando chamou a atenção dos grandes clubes.

Chegou em um momento delicado do clube, aceitou um salário menor, se destacou. Depois, vendido para o futebol europeu abriu mão novamente para voltar à vestir a camisa do time que torce. Mesmo longe, Elias fez parte da geração dos bons filhos que sempre mantiveram o carinho pelo clube - como Dentinho, Paulinho, Liedson e Cristian.

"Eu sou corinthiano, todo mundo sabe. Eu falei pros meus amigos: ‘Vou subir o Corinthians pra primeira divisão’. Fui pra Ponte, clube que tenho muita gratidão e fui muito bem no Paulista. Aí apareceram vários clubes da Série A: Inter, Grêmio, Fluminense... Apareceu a oportunidade de voltar para o Palmeiras. E lá no final apareceu o Corinthians, contrato menor, Corinthians passando por dificuldades imensas. Falei: ‘Pai, não quero nem ouvir as propostas, quero ir pro Corinthians’. Sempre fui corinthiano, família toda corinthiana. Falei: ‘Dá um jeito, quero ir pro Corinthians’. Eu nem pensava na grana, só pensava em jogar no Corinthians. Primeira coisa que fiz foi comprar uma casa pra minha avó. Falei: ‘Não posso perder essa oportunidade’. Ia estar ganhando um bom salário e defendendo meu clube do coração. Graças a Deus deu tudo certo", relembrou o jogador.

A história que poucos conhecem, foi contada em detalhes. O jogador participou do programa Bola da Vez do canal ESPN, e abriu o coração sobre tudo o que viveu. Depois da primeira passagem, Elias seguiu acompanhando o time - tanto que foi até à Argentina torcer para a equipe durante a campanha que conquistou o título da Libertadores.

"A gente estava assistindo a semifinal contra o Santos, em casa. Eu falei pro meu amigo: ‘Você topa ir pra Argentina comigo se o Corinthians for pra final?’. ‘Topo’. Falei com meu pai, ele disse: ‘Vou com você. O Corinthians foi pra final e eu fui. Era um momento único, disputar uma Libertadores, e eu não poderia ficar de fora", entregou Elias.

Depois de uma temporada apagada na Europa, Elias assinou sua rescisão com o Sporting, onde foi pouco aproveitado, para então, poder voltar ao Corinthians, em julho de 2014, quando reabria a janela de transferência do Velho Continente para o Brasil. Ainda assim, até que o novo contrato fosse assinado, o volante teve algumas perturbações, como promessas não cumpridas.

"Foi no último dia de transferências, tinha que ser aquele dia, se não eu ia ter que espera seis meses para poder jogar. O pessoal do Corinthians: ‘Elias, está tudo certo’. Eu falei: ‘Beleza, estou esperando o presidente’. Comecei a ligar pro pessoal e o Alessandro: ‘Acho que vai dar ruim... O presidente quer colocar uma multa por atraso’. Aí comecei a ficar triste, passou, acabei não indo. Ele publicou na bolsa de valores, ele deu uma explicação que o Corinthians não tinha feito nenhuma proposta, que o Corinthians e o Flamengo estavam brincando com seus torcedores. Aí o Corinthians, em resposta, falou não. A resposta está feita. Hoje pertenço ao Corinthians, 50%, e 50% ao Sporting. Mas quem manda é o Corinthians, tenho mais dois anos e meio de contrato", contou, lembrando que seu contrato dura até dezembro de 2017.

Ainda sob o comando do técnico Mano Menezes - que já tinha familiaridade com o jogador, pela primeira passagem no Timão, na Seleção Brasileira e também no Flamengo -, Elias retornou ao Parque São Jorge. Sua produção em campo, porém, sofreu uma queda, o que levou os torcedores a começarem a contestá-lo. No entanto, em 2015, com a volta do treinador Tite ao clube, a tática de Elias mudou, assim como seu nível de futebol apresentado nos jogos.

"Sabia desde o começo, eu tinha falado que seria difícil pra mim porque fiquei seis meses sem jogar. Atleta precisa de ritmo, não só treino... O começo sempre é bom, na vontade, no ‘oba-oba’ e depois fui caindo de produção. Normal, aceitei as criticas do torcedor, da imprensa, numa boa. Veio o segundo ano e eu sabia que ia render, com a pré-temporada e com a chegada do Tite, que mudou o esquema e me deixou mais à vontade. Ele chegou pra mim e ele me perguntou: ‘Como você quer jogar?’. A partir daí, chegando no ataque, eu passei jogar", finalizou Elias, ressaltando a importância de Tite em sua evolução de produção no Corinthians.

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