Após um início de temporada intenso, com duas eliminações seguidas e a perda de quatro jogadores, o Corinthians tinha tudo para apresentar uma campanha irregular, no entanto, não foi essa a reação do time no segundo semestre de 2015.

Em fevereiro, o Timão deu início à temporada atual. Disputando simultaneamente o Campeonato Paulista e a Libertadores, o elenco impressionava pela qualidade exibida em campo, carregando o peso de favorito em ambas as competições. Cerca de três meses depois, o rendimento sofreu uma baixa, acarretando nas eliminações do Paulista - diante do Palmeiras, em partida decidida nos pênaltis -, e do torneio sul-americano - contra o Guaraní-PAR, com derrotas duas por 2 a 0 e 1 a 0.

Diante dessa situação, além das eliminações, o time perdeu grandes nomes, como Paolo Guerrero, Emerson Sheik, Fábio Santos e Petros. Tudo isso poderia ter desestabilizado o Corinthians e gerado uma campanha irregular, mas no Campeonato Brasileiro, o clube resgatou a intensidade do começo do ano, com a ajuda do trabalho do técnico Tite, reorganizando e motivando todo o elenco.

"O planejamento inicial era chegar no bolo nas últimas rodadas, e Libertadores. O pensamento era dar um passo atrás para dar dois à frente em 2016. Felizmente o trabalho foi feito de uma forma que hoje temos chance de título", disse o treinador alvinegro, reconhecendo a volta por cima e a superação do elenco.

Com 70 pontos acumulados na liderança do Brasileirão, o Corinthians tem a chance de ser a melhor equipe da história dos pontos corridos, porém, Tite mostrou não se importar com essa possibilidade.

"Nem pensei nisso. Com a grandeza deste jogo (contra o Atlético-MG), estou cheio de anotações, mas essa está fora. Pode ser lá na frente, mas não agora", ponderou.

O Timão vai a Belo Horizonte para enfrentar o vice-líder da competição nacional, em partida decisiva. Contra o Atlético-MG, neste domingo, o Corinthians entra em campa no Independência, às 17h.