Menos de um ano após inauguração, duas lanchonetes deixam Arena Corinthians
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Por Vinícius Souza*
O torcedor alvinegro deixará de ter duas opções de restaurantes na Arena Corinthians a partir dos próximos dias. Inauguradas há menos de um ano, as marcas Vivenda do Camarão e Domino's Pizza estão de saída do estádio corinthiano. Em contato com o Meu Timão, Marco Antônio Murgia, representante das franquias, explicou os motivos do fim de negócio.
“Quem fecha contrato com a Arena é a AR Fast Food, que é a empresa que fechou contrato com o Corinthians de exploração da Arena por 10, 15 anos (Nota do editor: o contrato é válido por dez anos). A gente tem um repasse de valor pra eles, era algo em torno de 30% das vendas. Estava ficando inviável pra gente devido ao custo”, afirmou Murgia à reportagem.
Segundo o executivo, a taxa imposta pela concessionária de lanchonetes está de acordo com a prática do mercado. Entretanto, ele destaca que, por conta da pouco movimento de clientes na praça de alimentação, os estabelecimentos não geraram o retorno financeiro esperado.
“Como, na Arena, nosso movimento acaba sendo muito rápido – a gente trabalha com um pouco mais de movimento no intervalo, antes e depois dos jogos –, a renda acaba sendo baixa, pelo número de lanchonetes. Nós só pagamos o percentual deles”, acrescentou.
O contrato entre Corinthians e AR Fast Food foi firmado após um imbróglio envolvendo a empresa Diverti Arena, antiga administradora dos postos de alimentação do estádio. Depois da parceira descumprir uma série de exigências, entre elas, a qualidade precária do serviço prestado na área VIP, a direção da Arena optou por romper o vínculo de concessão.
Por enquanto, três restaurantes permanecerão instalados na Arena Corinthians: Bob’s, Patroni Pizza e Dica do Chef. “A gente estava fazendo a título de experiência, fizemos durante o segundo semestre do ano passado e acabou não se tornando viável.”
Por fim, Murgia pontua que as franquias de alimentação do estádio não deram prejuízo. “Pra nós, que só tínhamos a operação, eu não vou te falar em prejuízo. Vou te falar que não tinha rentabilidade. Meio que pagava os custos só (sic)”, ponderou o executivo, que preferiu não revelar valores do negócio.
*Colaborou sob supervisão de Mayara Munhoz