O Corinthians se juntou a outros clubes paulistas para novamente tentar acabar com a taxa cobrada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) devido ao serviço prestado em dias de jogos. O valor de cada partida varia de acordo com o público. Em jogos com até 25 mil pessoas na Arena Corinthians, é cobrado R$ 13,1 mil. Acima desse número, a taxa dobra e chega a R$ 23,5 mil.

A CET alega que a cobrança é feita em todo evento que reúne muitas pessoas, com base em uma lei municipal criada em 2005. No entanto, o Sindbol, sindicato responsável por representar os times de São Paulo, havia conseguido barrar a cobrança, que voltou em 2014.

As informações são do jornal Folha de S. Paulo. De acordo com Paulo Feuz, advogado do Sindbol, a cobrança é iregular.

“O Estatuto do Torcedor é bastante claro sobre isso. A função é do poder público. É uma cobrança indevida, tentando transferir a obrigação que é deles de cuidar do trânsito”, afirmou Feuz.

Com a volta da cobrança, o Sindbol estuda levar o caso para o Superior Tribunal de Justiça. Enquanto isso, os clubes paulistas não têm pago a taxa, apesar de essa decisão não ter sido recomendada pelo sindicato, como aponta a reportagem.

Se de um lado a CET afirma que a taxa cobrada serve para cobrir custos de mão-de-obra técnica e o fornecimento de materiais de sinalização, do outro o Sindbol lembra que a cobrança prejudica diretamente o orçamento dos clubes.