Conselheiros de oposição se articulam e cobram Corinthians após prisão de vice-presidente
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Por Meu Timão
Em meio à agitada terça-feira vivida pelo Corinthians, conselheiros de oposição à chapa Renovação & Transparência já se movimentam nos bastidores do Parque São Jorge. A intenção é cobrar do Timão atitudes reais a respeito da acusação do Ministério Público Federal de que o vice-presidente do clube André Luiz de Oliveira, conhecido como André Negão, recebeu até R$ 500 mil em repasses ilegais da Odebrecht. A construtora, responsável pelas obras da Arena Corinthians, é o principal alvo da 26ª fase da Operação Lava Jato. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Negão, que também é chefe de gabinete do deputado e ex-presidente do Timão Andrés Sanchez, foi levado pela Polícia Federal, nessa terça, para a Operação Lava Jato para depor sobre a acusação. No momento em que a PF chegou à casa do cartola para realizar a condução coercitiva, ele acabou preso por porte ilegal de armas (já foi liberado).
"Queremos que tudo seja esclarecido. Isso é um início de um filme. A gente não sabe o meio e não sabe o fim. Queremos que se monte uma comissão de sindicância para que os fatos sejam apurados", afirmou o conselheiro vitalício Antoine Gebran.
"Eu espero que, pensando no clube, na instituição, ele tome a decisão de pedir afastamento e cuide de resolver as coisas. Queremos que tudo seja apurado", acrescentou Romeu Tuma Júnior, outro conselheiro de oposição.
O presidente do Conselho Deliberativo do clube, por sua vez, ainda não se posicionou. Guilherme Strenger, contudo, promete tomar uma decisão acerca dos pedidos dos conselheiros nos próximos dias.
"Por motivos de saúde, ainda não consegui ver todos os detalhes do que aconteceu nesta terça. Vou avaliar assim que possível e tomar uma decisão", disse.