O homem morto no conflito de torcedores antes do clássico entre Corinthians e Palmeiras no domingo ainda não foi identificado. Com o objetivo de tentar encontrar familiares ou conhecidos, a polícia divulgou nesta quarta-feira uma imagem para ampliar a divulgação.

A reconstrução facial foi feita por computadores e será divulgada em outros meios de comunicação. Até o momento, ninguém foi reconhecer o corpo, que permanece no Instituto Médico Legal de Artur Alvim.

O homem ainda não reconhecido faleceu ao ser atingido por um disparo de arma de fogo no peito durante conflito entre torcedores em São Miguel Paulista. Única vítima fatal da confusão, ele não estava envolvido no confronto e apenas passava próximo ao local.

A briga que resultou em uma morte foi uma das quatro registradas pela polícia no domingo do clássico. Além disso, em Guarulhos, 25 torcedores armados com barras de ferro e fogos de artifício foram detidos pela Guarda Civil Municipal. Também antes da partida, um conflito na estação Brás, da linha vermelha do metrô, causou pânico e destruição de um dos vagões.

Após o jogo, 27 torcedores do Corinthians foram detidos e levados à delegacia por terem espancado torcedores palmeirenses próximo ao Estádio do Pacaembu. A agressão aconteceu perto estação Clínicas do metrô.

Os confrontos fizeram com que os órgãos públicos adotassem novas medidas. Em reunião realizada na segunda-feira com a presença da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, da Federação Paulista de Futebol e da Promotoria do Estado, três imposições foram feitas: os clássicos paulistas terão torcida única até fim do ano, os clubes estão proibidos de repassar ingressos às torcidas organizadas e os torcedores não podem entrar nos estádios com adereços que façam alusão a essas torcidas.

Em contrapartida, a Gaviões da Fiel, maior organizada do Timão, publicou nota oficial se posicionando contra a imposição da torcida única e fazendo outros questionamentos.

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