Novato, ídolo e condenado a prisão: conheça o técnico do Nacional, próximo rival do Timão
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Por Meu Timão
Adversário do Corinthians nas oitavas de final da Libertadores, o Nacional é comandado por uma figura bastante conhecida em solo uruguaio. Ex-goleiro, condenado a prisão e ídolo da equipe tricolor, o técnico Gustavo Munúa, de apenas 38 anos, é um dos trunfos dos "Decanos" para sonharem com uma vaga nas quartas de final da competição sul-americana.
Munúa foi revelado como goleiro nas categorias de base do Nacional em 1997. Neste primeira passagem pelo clube uruguaio, conquistou o Campeonato Uruguaio quatro vezes. Na década seguinte, além de defender a seleção de seu país na Copa de 2002, passou pelos Deportivo La Coruña, Málaga e Levante e pela italiana Fiorentina. Retornou ao clube de origem em 2014 e conquistou seu quinto torneio local antes de pendurar as luvas e se dedicar à carreira de treinador.
Logo que parou de jogar, Múnua assumiu o comando técnico do Nacional, no meio do ano passado. Em sua primeira temporada como treinador, vai fazendo sucesso: foi vice-campeão do Torneio Apertura e agora briga ponto a ponto pela liderança do Clausura. Na Libertadores, venceu o Palmeiras duas vezes e se classificou na chave tida como "grupo da morte".
Chama atenção o fato de Múnua estar em evidência no cenário sul-americano mesmo sendo novo. Com 38 anos, ele é o terceiro treinador mais jovem da atual edição da Libertadores (Mariano Soso, 34, do Sporting Cristal, e Eduardo Domínguez, 37, do Huracán lideram no quesito).
Sua mais polêmica história, contudo, não está ligada ao Nacional tampouco à recente e já bem sucedida carreira de treinador: em 2008, quando defendia o La Coruña, Múnua foi condenado a prisão por agredir um companheiro de equipe.
Durante um treinamento, o uruguaio deu um soco no rosto do também goleiro Dudú Aouate. Tanto ele quanto o israelense foram afastados da equipe. Este último voltou a treinar com o elenco, enquanto Múnua acabou transferido para o Málaga.
Na Justiça, Múnua chegou a ser condenado a nove meses de prisão. A pena baixou para seis meses e, finalmente, acabou sendo definida em uma multa de 3,6 mil euros.
Brigão, novato e ídolo do Nacional: este é o primeiro adversário de Tite no mata-mata da atual edição da Libertadores.