Médico do Corinthians tranquiliza e minimiza riscos de punição em doping de Yago
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Por Meu Timão
Apesar do susto que torcedores tiveram no sábado, com o anúncio de que Yago havia sido flagrado em um exame antidoping, o Corinthians ameniza a situação e diz que isso não é algo para se preocupar. De acordo com Julio Stancati, médico do clube, é normal que a agência antidopagem alegue o uso da substância ilegal, no entanto o Timão cumpriu as regras permitidas e não deve correr riscos.
“Essa substância tem algumas vias de administração, e a via que foi injetada no Yago, intra-articular, é permitida. Em outras administrações é doping. A gente já tem vários relatos, atletas, exames realizados. Não há necessidade de preocupação, porque a via é permitida. Não foi venosa, oral e muscular, foi intra-articular, aplicação de medicamento de potente função anti-inflamatória, função terapêutica, para acelerar a recuperação de atletas”, explicou Stancati, ao Lance.
A droga proibida pela WADA (Agência Mundial de Dopagem) e pela CBF é a betametasona. A injeção intra-articular, que o médico cita, se refere à infiltração, normal entre os jogadores. Com efeito anti-inflamatório, a substância foi utilizada de maneira correta. Caso fosse administrado de outra forma, poderia ser considerada como doping.
“Qualquer tipo de administração da droga vai para o controle de doping, mas lá eles não têm noção de que há esse precedente de administração. Isso é notificado, é procedimento burocrático de chamar e levar para julgamento. E vamos fazer a defesa natural também”, acrescentou o médico do Timão.
Yago integra normalmente o grupo que está no Uruguai para a partida contra o Nacional, pela Copa Libertadores. Com o zagueiro liberado para entrar em campo na quarta-feira, o clube do Parque São Jorge espera o resultado da contra-prova, que está prevista para o dia 2 de maio. Se testar positivo, o zagueiro sofrerá a suspensão de um mês e será julgado no Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paulista de Futebol.
Apesar de o Corinthians afirmar que não há motivos para ser considerado doping, seu departamento jurídico já trabalha na defesa do atleta.