Após a derrota do Corinthians para o Vitória, o CT Joaquim Grava foi reforçado por policiais militares na tarde desta segunda-feira. Ao menos três viaturas se dirigiram para a entrada principal do centro de treinamento por volta das 15h, antes das atividades do elenco alvinegro. Para Eduardo Ferreira, diretor adjunto de futebol do clube, a aparição da PM na área externa é algo rotineiro.

Em entrevista coletiva ao lado do volante Camacho, que foi apresentado oficialmente pelo Timão, o dirigente recordou a reunião entre jogadores e torcedores realizada na semana passada e afirmou que não houve “invasão”. “Quero deixar bem claro que semana passada não houve invasão, nada turbulento, pelo contrário”, disse.

“Ontem (domingo) embarcamos de uma forma tranquila. É uma coisa que acontece no dia a dia do clube. Se você observar, vai ver que sempre tem viatura passando”, ponderou Edu Ferreira.

Alguns dos policiais entraram no CT e conversaram com os seguranças do clube. Foi possível notar até a presença de uma viatura no estacionamento destinado apenas a funcionários. Até o momento, nenhum incidente foi registrado.

A situação também foi abordada por Camacho. O ex-meio-campista do Osasco Audax, finalista do Campeonato Paulista, admitiu não ter notado o reforço do efetivo policial no local e preferiu não aprofundar-se a respeito. “Eu não reparei nisso. Tenho uma semana de treino. Estou vendo as notícias. Estão todos bem, mas não tenho muito a declarar sobre isso porque cheguei há pouco tempo”.

O Corinthians volta a campo na próxima quinta-feira, diante da Ponte Preta, às 11h (de Brasília), na Arena Corinthians, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe do Parque São Jorge ainda não venceu pela competição.