Xingado por vice, conselheiro do Corinthians entra na Justiça
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Por Meu Timão
O conselheiro vitalício do Corinthians Manoel Ramos Evangelista, conhecido como Mané da Carne, processou os personagens envolvidos na venda irregular dos direitos econômicos do jovem Alyson José da Motta, jogador das categorias de base do clube. A ação judicial promovida por ele alega crimes contra sua honra.
Segundo informações veiculadas pelo GloboEsporte.com, Evangelista entrou na Justiça em oposição a quatro indivíduos: Jorge Kalil, 2º vice-presidente do Timão, Fábio Barrozo, ex-gerente das divisões menores, Julio Cesar Polizeli, ex-agente de Alyson, e Josemar Justino da Costa, o Cuca, suposto intermediário.
A polêmica ganhou força no início de maio, pouco tempo depois de Barrozo ser afastado de seu cargo pela atual diretoria do Corinthians. Em diálogos vazados, o ex-funcionário mencionava a comercialização dos direitos de Alyson, um garoto de 16 anos da base, a Helmut Niki Apaza, empresário norte-americano que investiu seu próprio dinheiro no jogador.
Mané da Carne, por sua vez, é acusado por Apaza de ser o beneficiário de US$ 60 mil destinados ao clube pela compra de Alyson, negócio este não validado pelo presidente Roberto de Andrade – somente Fábio Barrozo deu anuência ao acordo ilícito.
De acordo com a publicação, Evangelista decidiu processar Kalil depois de ser xingado de “ladrão” pelo dirigente corinthiano em um jantar do clube, realizado na cidade de Bogotá, antes do confronto da equipe paulista frente ao Santa Fe (COL) pela Copa Libertadores da América.
Investigação necessária – O diretor adjunto de futebol do Timão, Eduardo Ferreira, negou recentemente estar envolvido na denúncia acerca de Fábio Barrozo. Em entrevista coletiva no CT Joaquim Grava, o mandatário afirmou que o presidente Roberto de Andrade tomaria as medidas cabíveis em breve.