Presidente dá 'carta branca' a Cristóvão Borges para Pato voltar a jogar pelo Corinthians
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Por Meu Timão
A história entre Alexandre Pato e o Corinthians pode ter um desfecho para lá de surpreendente. Após anos de rixas e troca de farpas entre ambas as partes, o técnico Cristóvão Borges pode fazer as vias de "pacificador" e selar o retorno do atacante à equipe profissional do Timão.
Em entrevista concedida à Fox Sports na noite dessa segunda-feira, o presidente corinthiano, Roberto de Andrade, que outrora foi totalmente avesso ao retorno de Pato ao clube, admitiu que o cenário é diferente com o técnico Cristóvão Borges no lugar de Tite.
"A parte técnica eu não posso responder. O treinador hoje é outro, temos uma vida nova no clube. Caso o Pato volte, o treinador vai conversar com ele. Vamos aguardar e ver o que acontece. Ele é jogador do Corinthians, vou pagar o salário. Por que não? Não tem nenhum problema", comentou.
Na última segunda-feira, o gerente de futebol alvinegro Alessandro Nunes já havia cogitado a permanência de Pato no elenco alvinegro a partir de julho. Isso porque o contrato do jogador com o Chelsea se encerra nesta quinta-feira. A tendência, portanto, é o atacante se apresentar no CT Joaquim Grava nesta sexta-feira, quando deve se reunir para uma conversa com a comissão técnica e a diretoria.
"Temos que aguardar o Chelsea se manifestar, porque tanto o time, quanto o Pato, estão de férias. Vamos aguardar um email, um telefonema, dizendo se eles ficam com ele ou não. O fato dele poder assinar com qualquer outro clube no prazo de seis meses, eu só libero com algum acerto de valores. Caso contrário, o Pato fica no Corinthians até o fim de contrato", afirmou Roberto de Andrade, refutando a possibilidade de emprestá-lo.
O grande problema visto pelo Corinthians para estes últimos seis meses de contrato com Pato é o alto salário de R$ 800 mil. Nesse primeiro semestre, o Chelsea foi o responsável por desembolsar a quantia mensalmente. A partir de julho, o Timão volta a ser o responsável.
"Eu teria vendido o Pato. Não quero criticar ninguém, mas tentar negociar com um prazo maior de contrato era o que teria que ser feito. Teria feito em definitivo a troca com o São Paulo. O Chelsea foi a única opção que tivemos, e que o Pato aceitou", comentou o mandatário, se referindo à troca de Pato por Jadson feita sob gestão de Mário Gobbi.