Artista que pintou muro do estacionamento da Arena alega calote do Corinthians, que nega
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Por Meu Timão
O Corinthians vive uma dor de cabeça em seus bastidores. Intitulado "Mural do Povo", o muro personalizado com imagens da agremiação localizado no estacionamento da Arena, no setor Oeste, é motivo de cobranças de um grafiteiro, que acusa o Timão de não tê-lo pagado integralmente e levou a questão à Justiça.
De acordo com reportagem do site da Espn, Vandré Luis de Oliveira, conhecido como Dom Paçoca, acusa o Corinthians de ter lhe dado apenas R$ 10 mil pelo serviço prestado. A Omni, que administra o programa Fiel Torcedor, teria lhe pagado mais R$ 7 mil. Restariam, com correção monetária, mais R$ 150 mil.
O Corinthians, porém, alega que nem mesmo fez qualquer negócio com Dom Paçoca. E de fato, na época da inauguração do muro, em agosto de 2015, quem falou com a imprensa sobre o trabalho foi outro artista plástico: Cristiano Rocha de Miranda, o Magrão.
A reportagem do Meu Timão apurou que Magrão foi quem negociou acordo com o Corinthians e, portanto, ficou responsável pela pintura do muro. O acerto entre estas partes já foi resolvido. Paçoca teria apenas integrado a equipe de Magrão. Ou seja, não haveria vínculo entre o grafiteiro e o clube do Parque São Jorge.
"Magrão foi o contato com o Corinthians. Ele fez esse trabalho tendo sido um acordo direto com o Corinthians. E ele contratou os artistas, e dento deles um dele é este tal de Paçoca. Que parece que é o cara que conhece e, enfim, fez todo o trabalho. Mas o acordo do Corinthians foi com o Magrão", explicou Lucio Blanco, superintendente de operações da Arena Corinthians, ao Meu Timão.
Na versão de Vandré, publicada no site da Espn, ele alega ter feito contato direto com a diretoria do Corinthians no início de 2015, citando nomes de Roberto de Andrade e Andrés Sanchez. Na época, Andrade era candidato da situação à presidência do clube; Andrés, superintendente de futebol.