Casagrande opina sobre qual foi o maior erro da Democracia Corinthiana
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Por Meu Timão
O Corinthians viveu, na década de 80, um de seus movimentos mais marcantes da história: a Democracia Corinthiana. Mais de 30 anos depois, um dos pilares daquele histórico elenco revelou qual teria sido o maior erro cometido pelo democrático Timão.
Em participação no programa Resenha, da Espn, na noite desse domingo, o ex-atacante Casagrande falou sobre a polêmica contratação do goleiro Leão, hoje técnico desempregado. Na época, 1983, o arqueiro foi contratado sem a aprovação de boa parte do elenco corinthiano, contrariando um dos alicerces da Democracia.
"Nem todo mundo aprovava as contratações. A do Leão foi um exemplo. Não foi unanimidade. O maior erro da Democracia Corintiana foi o modo como foi feita a contratação do Leão porque naquele dia eles falharam, a democracia falhou. Não fizeram uma eleição com todos e sim com quem conhecia o Leão. A Democracia não funcionava assim. Eu falei isso e fiquei revoltado", comentou.
Bastou um jogo de Leão à frente do gol corinthiano para Casagrande receber uma espécie de pedido de desculpa do restante do elenco. Em seu jogo de estreia pelo Timão, o arqueiro espalmou uma bola para o meio da área e o Fluminense anotou um gol. Na saída do gramado, o goleiro disse ter feito sua parte e sugeriu que a falha foi dos colegas de zaga.
"Deu de madrugada. Adílson (Monteiro Alves) e Magrão (Sócrates) bateram na porta do quarto. 'Você tinha razão'. Eu tinha razão agora, às três horas da manhã? Leão é o nosso goleiro, vamos jogar o ano todo e acabou. Fomos campeões paulistas (1983) graças ao Leão na semifinal contra o Palmeiras. Segurou a onda nos 15 primeiros minutos de pressão do Palmeiras. Naquele jogo pegou muita bola", argumentou Casagrande.