Cristóvão se defende de vaias e explica substituição de Marquinhos Gabriel no clássico
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Por Meu Timão
As sonoras vaias direcionadas ao técnico Cristóvão Borges por parte da torcida do Corinthians nos empates com São Paulo e Figueirense voltaram à tona nesta segunda-feira. Para o treinador alvinegro, a reprovação da Fiel durante o Majestoso do último dia 17 se deu devido à substituição do meia Marquinhos Gabriel pelo atacante Rildo.
“A história da vaia começou no jogo do São Paulo e foi por causa da substituição do Marquinhos Gabriel. Naquele momento do jogo, o São Paulo, por ter um jogo muito forte no lado de campo, o Marquinhos estava muito desgastado. Se eu substituísse outro, ele ia ter que continuar fechando o corredor e ia ser muito exigido. E o Rildo é um jogador que ia ajudar na proteção e poder atacar, então por isso eu fiz essa substituição”, explicou Cristóvão, em entrevista à rádio Jovem Pan.
Em contrapartida, já diante do Figueirense, no sábado, o treinador corinthiano voltou a ser criticado pela maioria dos 38 mil presentes na Arena. Embora não se veja como alvo das vaias, Cristóvão admite que a pressão pela vitória e a atuação aquém do time contribuíram para a condenação da torcida.
“Agora no jogo contra o Figueirense, não, foi tudo normal, não vi uma vaia direcionada, não. Foi a insatisfação de a gente não estar ganhando o jogo, um jogo que sabíamos que, em casa, temos de ganhar. Os erros que aconteceram a partir de ter tomado o gol, a torcida, claro, cobrou mais, exigiu mais, estava insatisfeita, é natural”, disse, acrescentando ainda que as mudanças promovidas por ele tiveram efeito positivo sobre a equipe.
“Qualquer coisa e qualquer acontecimento a partir dali é aquela cobrança. As substituições ajudaram a equipe, conseguiu pressionar, empatar o jogo e teve possibilidades de ter ganhado. No jogo contra o Figueirense achei tudo normal”, finalizou.