Defesa 'bem demais' e falta de peso ofensivo: Cristóvão detalha chegada ao Timão
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Por Meu Timão
Oficializado no comando técnico do Corinthians há pouco mais de um mês, Cristóvão Borges ainda tem de lidar com as comparações a Tite, seu antecessor e hoje na Seleção Brasileira. Além de não se incomodar com as críticas, o comandante alvinegro voltou a dar detalhes de sua “primeira impressão” ao assumir a equipe atual campeã brasileira.
“Quando eu cheguei e dirigi o primeiro jogo, contra o Atlético, eu nunca tinha tomado um sufoco tão grande durante tanto tempo e o meu goleiro não pegar na bola. Então eu vi: ‘Esse time defende bem demais’”, afirmou Cristóvão Borges, em entrevista à rádio Jovem Pan.
Embora tenha aprovado a formação defensiva, o técnico teve de pôr sua ideologia em prática em relação ao ataque. Isso porque, eu sua visão, o Corinthians tinha a necessidade de maior peso ofensivo – na derrota por 2 a 1 para o Atlético-MG, sua estreia, Guilherme ainda possuía a condição de titular.
“Só que a gente chegou pouco no ataque, então está desequilibrado. No jogo seguinte, fui buscar esse equilíbrio e troquei. Ainda não tinha André, Pato, tinha o Luciano, que estava voltando e precisava de oportunidade também. Coloquei o Luciano e consegui colocar um pouco mais de peso no ataque, a gente conseguiu ganhar o jogo, fizemos dois gols”, disse.
“Nos jogos seguintes, a minha busca passou a ser essa e de controle maior do jogo, mais posse de bola e procurar dar velocidade. Isso a gente vai conseguir à medida que tiver todos os jogadores, ainda não consegui ter todos os jogadores”.
Entre outros assuntos, como as vaias entoadas pela torcida do Corinthians nos últimos dois jogos, contra São Paulo e Figueirense, Cristóvão reforçou seu objetivo principal à frente do clube. “O que pra mim é claro: eu tenho que continuar fazendo o Corinthians ganhar. Isso é simples. Agora, de que maneiras? Vou buscar colocar aquilo que acho e entendo de futebol a agregar aquilo de bom que o time tem, e tem muita coisa boa”, concluiu.