A pomada utilizada no tratamento do terçol no olho esquerdo foi o que fez o Corinthians tirar Guilherme Arana da partida contra o Internacional. Por risco de o exame antidoping apontar substância proibida, o lateral esquerdo não ficará nem no banco de reservas do Beira-Rio.

Com a autorização dos médicos alvinegros, o jogador usou uma pomada com corticoide. O tratamento com esse tipo de esteroide poderia causar problemas em caso de sorteio do atleta de 19 anos para o teste.

O Departamento Médico do clube quer evitar que se repita o episódio que levou a suspensão de outro atleta jovem, o zagueiro Yago. Na ocasião, o jogador utilizou um medicamento prescrito pelos médicos do Corinthians, mas acabou sendo pego no exame e punido pelo STJD.

Para poder ter Arana à disposição na próxima quarta-feira, contra o Atlético-PR, o Corinthians pediu à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) uma autorização de utilização terapêutica (AUT). Ainda não houve resposta.

A diretoria alvinegra se apressou em demonstrar que a ausência do lateral na viagem a Porto Alegre nada tinha a ver com o noticiado interesse do Sporting no jogador. Os dirigentes asseguram não ter recebido nenhuma proposta.