Ex-melhor do mundo, reforço do futsal alvinegro joga por Fiel e por filha autista
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Por Meu Timão
Muita coisa aconteceu desde que Adriano Foglia defendeu o Corinthians, entre os 9 e os 11 anos. Aos 35, o jogador de futsal está de volta ao clube, satisfeito por rever a Fiel e ainda mais feliz por estar perto da filha de dez anos, que promete levar aos jogos no Parque São Jorge.
Entre uma passagem e outra pelo time alvinegro, o pivô construiu carreira na Itália, naturalizou-se italiano e foi eleito o melhor do mundo, aos 22 anos. Em 2008, viveu más experiências, marcando o gol contra que eliminou sua seleção da Copa do Mundo, separando-se da mulher e, flagrado com cocaína em exame antidoping, sendo suspenso por dois anos.
Foglia retornou ao Brasil e foi bem no Sorocaba. No início deste ano, partiu novamente à Itália, onde ficaria até o final da temporada. Quando chegou a oferta do Corinthians, no entanto, ele acabou resolvendo deixar o país que adotou.
“A proposta do Corinthians e ficar ao lado da minha filha fizeram com que eu mudasse de ideia. Minha filha, hoje com dez anos, tem autismo, fez muitos tratamentos, e hoje está muito bem. Foi difícil no começo, mas ela é muito inteligente, supercarinhosa, e é impressionante como trata os pais. Então, todos os meus sacrifícios foram e serão por ela. Estava com ela quando fui assinar o contrato. Quando der, ela verá meus jogos”, disse o atleta ao site da ESPN.
Com a torcida da pequena, Foglia espera ajudar o time alvinegro a superar os recorrentes fracassos na Liga Nacional. A equipe conseguiu bons resultados estaduais desde que foi remontada, em 2010, e é a atual campeã paulista, mas ainda não conseguiu chegar à final da principal competição de futsal do país.
“Tinha uma vontade muito grande de jogar no Corinthians pela torcida. Agora, isso se concretizou, estou muito feliz”, disse o velho representante da categoria pré-mirim. “O elenco é ótimo, unindo as forças dos mais jovens com as dos mais experientes. Não sei explicar por que não chegou à final, mas isso tem que ser esquecido para a gente chegar e conquistar a Liga”, concluiu o pivô.