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Roberto de Andrade, sobre 'buraco' de R$ 52 mi na grana de negociações: 'Foi usado no dia-a-dia'

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Por Meu Timão

Roberto falou sobre os desmanches enfrentados pelo Corinthians

O presidente Roberto de Andrade admitiu, em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo Blog do Ohata, do portal Uol, um "buraco" de R$ 52 milhões no dinheiro das negociações de jogadores do Corinthians em 2016. De acordo com o mandatário do Timão, tal valor é a diferença entre o que foi ganho com vendas e o que foi gasto com reposição.

"Todas as negociações de jogadores no ano nos renderam em torno de R$ 117 milhões. Gastamos R$ 65 milhões na recomposição do grupo, e o resto foi usado no dia-a-dia", declarou Roberto de Andrade, que prosseguiu:

"Fechamos o balanço de 2015 com um passivo de, mais ou menos, R$ 490 milhões. No balancete que lançaremos agora, estamos com um passivo de R$ 350 milhões. Estou sendo muito contestado, principalmente pela torcida. Até entendo, também sou torcedor. Falando como torcedor, quero um time forte, quero que se f… as finanças do clube. Se eu tivesse pensando só no meu mandato, esse número estaria R$ 490 milhões, ou R$ 550 milhões, e eu teria 11 p… jogadores ganhando R$ 1 milhão por mês. Estaria sendo carregado por aí, seria lembrado como o presidente que ganhou isso, ganhou aquilo, levantariam um pedestal, e eu deixaria a bomba para depois quem chegasse. Não vou fazer isso. Prefiro ser criticado durante minha gestão do que depois que acabar meu mandato", completou.

Fato é que o Corinthians hexacampeão brasileiro foi completamente desfigurado em menos de um ano. Para efeito de comparação, o time titular que perdeu para o Palmeiras no último sábado tinha apenas um atleta considerado da equipe principal no Brasileirão de 2015.

Por parte da torcida, a atual diretoria é muito questionada por seu comportamento de vender os jogadores com aparente facilidade. O presidente corinthiano se defendeu de tais críticas alegando ser uma espécie de refém de cláusulas contratuais firmadas no momento da contratação dos jogadores. Renato Augusto e Vagner Love foram exemplos citados por Roberto de Andrade.

"Nossos contratos não são mal feitos, com multas baixas, o que tem são cláusulas contratuais. Vou dar um exemplo: O Renato Augusto estava no Bayer Leverkusen. Eles queriam vender 100% dele por 6, 7, 8 milhões. Não tínhamos isso para pagar. Demos metade para liberarem o jogador. Mas nos impuseram uma cláusula que se viesse uma oferta de 8 milhões, teríamos que vender. Não é questão de multa, mas de cláusula acordada entre as partes, senão não me cederiam o jogador. Quando veio a oferta de 8 [da China], ou eu pagava os 4, que eu não tinha, ou eu vendia o jogador", argumentou.

"O Vágner Love veio de graça, nós só pagávamos o salário. ‘Só que coloca aí, Roberto, que se vier uma oferta de 1 milhão de euros, você o libera e ainda recebe uma multa de 1 milhão'. Vou falar não, se quero o jogador de graça? Não é que o jogador dos outros saem mais caro, é oportunidade. Especialmente se você não tem um caixa suficiente para mandar na negociação", acrescentou.

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