O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, está mais pressionado do que nunca no cargo de mandatário do clube do Parque São Jorge. A bola da vez é o atraso salarial que se tornou público na última quinta-feira.

Conforme noticiado pelo portal Lance! nesta sexta, Roberto de Andrade já se vê em xeque por conta da situação financeira do clube. Chama atenção o fato de a política de austeridade das finanças ser justamente a bandeira da atual diretoria do Timão.

As numerosas vendas de jogadores que se acumularam desde o fim do último Brasileirão até o último mês de agosto sempre foram justificadas com o seguinte argumento: o Corinthians precisa garantir saúde financeira visando justamente não ter problemas com pagamentos de salários e semelhantes. Aparentemente, o plano não vem dando muito certo.

Não bastassem os problemas de finanças e do elenco - que resultam em um desempenho abaixo do esperado do time profissional de futebol-, o Corinthians ainda tem como grande dor de cabeça nos últimos meses a Arena. Em meio a escândalos, o clube já cogita apelar à Justiça para tentar um congelamento no pagamento das dívidas relativas à construção do estádio.

Como consequência desse turbilhão de problemas, Roberto de Andrade teme sofrer um processo de impeachment no Parque São Jorge. Já existem alas de conselheiros se movimentando nesse sentido, apesar de um pedido formal não ter sido feito até o momento.

Há mais de um mês, a diretoria alvinegra tem se mobilizado nos bastidores do clube para evitar um colapso político. Além do próprio presidente, outros dirigentes têm conversado semanalmente com conselheiros e sócios. A intenção é justamente colocar panos quentes na atual situação do Corinthians.

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