Fagner fala sobre salários atrasados no Corinthians e pede posição da diretoria
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Por Vinícius Souza
Um dos pilares do atual elenco do Corinthians, o lateral-direito Fagner abriu o jogo a respeito do assunto que movimentou a quinta-feira do clube: o atraso no pagamento de atletas e funcionários. Em entrevista coletiva concedida no fim da tarde desta sexta, no CT Joaquim Grava, o jogador confirmou a informação e revelou que boa parte do grupo profissional não recebeu o salário referente a outubro.
“Não é fácil, né? A gente sabe, há muito tempo isso não acontecia aqui, mas foi um fato que aconteceu. A gente vai tentar deixar isso de lado para que a diretoria resolva o quanto antes e fazer nosso papel dentro de campo para que as vitórias aconteçam. Vamos deixar isso do lado de fora e torcer para que se resolva o quanto antes”, afirmou Fagner.
Apesar do tom político, o ala alvinegro disse ter conversado com companheiros sobre o assunto e até contatado o gerente de futebol Alessandro Nunes para buscar um parecer da diretoria do Timão, o que não ocorreu ainda.
“Conversando com a maioria dos atletas, o salário de novembro não foi pago ainda. Espero que isso seja resolvido. Com os atletas ninguém falou nada, eu mandei mensagem para o Alessandro e ele disse que seria resolvido nos próximos dias. Até vimos se dava para conversar com eles e ter uma posição definitiva para passarem alguma coisa”, declarou o camisa 23.
Os vencimentos de outubro, que deveriam ser quitados pela direção do Corinthians até o quinto dia útil (7) deste mês, permanecem em atraso. O clube havia se comprometido a pagar os salários até o dia 14 (segunda-feira), mas não honrou com a promessa. Questionado acerca de 2015, quando o elenco ficou boa parte da temporada sem receber em dia, Fagner foi pragmático.
“A comparação é difícil de fazer. Era outro grupo, situações diferentes. Esse ano foi complicado por todo mundo que saiu, tivemos que refazer o time duas vezes, saíram jogadores, chegaram, pressão é grande. Um clube como o Corinthians precisa estar sempre lá em cima, é fato”, frisou.
“Mas com relação a salário, tem que ser resolvido lá dentro, o pessoal está se empenhando para resolver o quanto antes. Nós temos que fazer nosso trabalho em campo”, finalizou.