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Portal revela denúncia de empresário de meia da base contra empresa de Garcia

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Por Meu Timão

Empresário do meia Pedrinho acusa empresa de assédio sobre o jogador dentro do Corinthians

Empresário do meia Pedrinho acusa empresa de assédio sobre o jogador dentro do Corinthians

Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians

Um dos grandes nomes da campanha do Corinthians na Copa São Paulo de Futebol Júnior, o meia Pedrinho é tachado como objeto de cobiça entre grandes empresários do mundo do futebol. Segundo o atual representante do jogador, Will Dantas, que agencia o jogador desde seus 11 anos, a empresa Elenko Sports procurou o jogador dentro do próprio clube alvinegro. Caso que foi negado por Fernando Garcia, proprietário da empresa que representa diversos jogadores do Timão.

Ainda de acordo com o empresário, Pedrinho recebeu promessas do emissário futebolístico – que incluíam passagens aéreas e hospedagem aos familiares do jogador para a final da Copinha, já que os mesmos vivem em Alagoas. Com cinco gols e seis assistências, o meia aparece entre os possíveis titulares para a disputa da semifinal da competição neste domingo, diante do Juventus.

Com isso, os representantes da empresa também afirmaram ao jogador de 18 anos que ele não chegaria a atuar entre os profissionais se não assinasse o novo contrato. Na última temporada, a Elenko Sports esteve à frente de dez jogadores do Corinthians, incorporando recentemente três atletas do clube em seus clientes. São eles: o volante Marciel, os atacantes Léo Jabá e Rildo, que foi para o Coritiba após o acerto.

Eles (Elenko Sports) estavam assediando o jogador dentro do Corinthians. Eles estavam assediando, estão achando que são donos do mundo, disseram ao menino que ele só jogaria no profissional se assinasse com eles, disseram que ele estava ganhando muito pouco, estão tentando fazer a cabeça dele. O menino me respeita, sabe da minha correria desde os 11 anos dele”, garantiu Dantas, em entrevista ao portal Uol Esporte, que trouxe o caso à tona.

Ofereceram passagem de avião e hotel para o pai dele ver as finais da Copa São Paulo, ofereceram apartamento, ofereceram um monte de coisa. Tanto a família do menino quanto ele, são pessoas humildes, mas é gente que vai no fio do bigode. O pai dele é homem pra caramba. Ele diz a quem liga, 'procura o Will', mas não me procuraram”, completou.

Will Dantas afirmou que chegou conversar pelo telefone com Fernando Garcia, dono da Elenko. “O dono (Fernando Garcia) me ligou. Disse que foi um tal de Márcio, que não trabalha para ele, mas o cara me disse que trabalha para ele, sim. Me disse 'fico dentro do Corinthians fazendo captação de jogador'. O nome disso é roubo”, declarou.

Com isso, o empresário garantiu que pediu ajuda ao Corinthians na blindagem sobre Pedrinho. Fato que foi visto com bons olhos pela diretoria, já que Dantas esteve à frente da renovação do clube com o jogador no ano passado e conta com “créditos” na direção alvinegra pela forma que conduziu a negociação.

Tive uma reunião com o Corinthians e eles disseram que vão me ajudar a blindar o jogador, que estão juntos comigo nessa. Disseram 'você sempre foi bacana'. Na renovação do ano passado, eu poderia não renovar, poderia esperar agora e pedir luva e salários grandes, mas não costumo fechar portas. Matei isso com o Alessandro (gerente de futebol) em 10 minutos. Não pedi luvas, nada a onerar o clube”, finalizou.

Em contato com a reportagem do UOL, o agente Fernando Garcia negou qualquer relação com a história. "Desconheço totalmente esse assunto. Não tenho no escritório nenhum funcionário de nome Márcio e o único que conheço, me trouxe uma situação com o atleta Rildo. Eu inclusive recebi uma ligação do empresário do Pedrinho e disse para ele que não fizemos qualquer tipo de abordagem no jogador", afirmou.

O Corinthians também se manifestou sobre o assunto e garantiu que a promoção dos atletas da base ao time profissional independem de quem os representa. "O Sport Club Corinthians Paulista esclarece que a promoção para o elenco principal e/ou a escalação e aprovação de jogadores – em qualquer categoria que seja – independe de o atleta ser empresariado por empresa A, B ou C. O critério adotado está diretamente ligado ao seu desempenho e mérito esportivo", informou o Timão.

Veja mais em: Copinha e Base do Corinthians.

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