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Lava Jato faz venda de Tevez ao Corinthians ser ressuscitada na Argentina

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Gustavo Arribas, investigado na Lava Jato, foi intermediário da venda de Tevez ao Corinthians

Gustavo Arribas, investigado na Lava Jato, foi intermediário da venda de Tevez ao Corinthians

DyN

A transferência de Carlos Tevez para o Corinthians voltou a ser notícia na Argentina. E de uma forma bastante negativa. Tudo por conta de Gustavo Arribas, um dos empresários que intermediaram aquela negociação de dezembro de 2004. Arribas, que atualmente ocupa o cargo de chefe da Agência de Inteligência Federal (AFI) do país, foi delatado por um brasileiro na operação na Lava Jato e passou a ter sua vida devassada por imprensa e órgãos federais.

No requerimento enviado ao juiz Rodolfo Canicoba Corral, o delegado responsável pelo caso, Federico Delgado, solicita investigação sobre uma suposta lavagem de dinheiro na venda do então jovem do Boca Juniors (ARG) ao Timão, pedindo ainda que a denúncia feita por um outro promotor (Mario Cafiero) no ano de 2005 seja usada como base.

Na ocasião, as conversas para vinda de Tevez ao Parque São Jorge, além do Corinthians, tiveram as participações de Arribas, de Maurício Macri, presidente do Boca, e de Kia Joorabchian, ex-mandatário da MSI, responsável pelo pagamento de US$ 19 milhões da transferência. O problema é que Macri agora é presidente da Argentina, e um pedido de investigação sobre uma transferência realizada por ele na companhia de um investigado do próprio governo vem causando transtornos nos bastidores.

Arribas foi delatado por Leonardo Meirelles, condenado pela Justiça do Brasil na Lava Jato. O operador brasileiro apontou cinco transferências realizadas em 2013 com valor de cerca de US$ 600 mil para uma conta em nome do argentino. As ordens vieram um dia depois do contrato da Odebrecht para o metrô de Sarmiento.

O diário argentino La Nación, recentemente, informou que Meirelles transferiu a Arribas um total de US$ 594.518,00, em cinco operações bancárias para uma conta na Suíça entre 25 e 27 de Setembro de 2013, a partir de uma conta em Hong Kong que a operadora brasileira controlava através da RFJ, empresa Import & Export Co., Ltd., chamada de "empresa de fachada" para o pagamento de suborno, lavagem de dinheiro e evasão fiscal.

Ao jornal, Arribas admitiu ter recebido uma transferência de US$ 70 mil, mas por uma venda de uma propriedade em São Paulo. O ex-empresário de futebol disse não ter recebido as outras quatro transferências. Ele também negou qualquer relação com Meirelles, assim como Alberto Youssef, que também foi condenado à prisão pela Lava Jato.

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