Colombiano lamenta dizer 'não' ao Corinthians: 'Era mais atrativa, de um clube dessa dimensão...'
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Por Meu Timão
Reinaldo Rueda foi um dos treinadores buscados pelo Corinthians no fim do ano passado, antes da efetivação de Fábio Carille. O colombiano, que fez história com o Atlético Nacional ao conquistar quatro títulos num período curto, incluindo a Copa Libertadores, lamenta não ter a chance de ter vindo ao Parque São Jorge.
Foi isso que ele deixou claro nesta sexta-feira à noite, em entrevista ao programa Antena 2, da Rádio RCN, de Bogotá. Rueda confirmou o convite da diretoria do Timão, lembrou a decisão irrevogável de realizar uma cirurgia por conta de dores na região do quadril e falou com tristeza da negativa à oferta alvinegra, além de rasgar elogios ao clube brasileiro.
"Tive algumas (ofertas) após a conquista da Libertadores, mas mais atrativa coincidiu de ser em dezembro, e foi do Corinthians. Era a mais atrativa no aspecto de minha projeção profissional, de uma liga tão importante como é a brasileira e de um clube com essa dimensão que é o Corinthians. É algo que eu valorizei demais, mas foi de encontro ao tema da minha saúde, que eu não tive como assumir essa grande responsabilidade", lamentou o treinador, que ainda completou:
"Em dezembro, fiz essa reflexão mesmo da minha vida. Não dava mais para esperar. Tive o apoio durante meses e meses de todos os médicos e fisioterapeutas, que me ajudaram com as dores que eu sentia, mas chegou a hora de cuidar da minha saúde por alguns meses depois tantos anos seguidos, "lembrou.
Na sequência, o apresentou do programa Antena 2 diz que "você certamente está muito comprometido com Nacional (COL) para renunciar um Corinthians, que é um dos grandes do mundo, campeão do Mundial de Clubes, campeão de tudo... possibilidades ainda que deixou na Rússia, na Alemanha...". E pediu que Rueda comentasse:
"Difícil, essas situações que apresentaram durante a caminhada com Atlético Nacional são difíceis de serem repetidas, mas tenho um compromisso de trabalho com um clube que me dá as condições de trabalho e respeita as condições humanas, como foi essa situação do meu problema de saúde. É difícil encontrar uma situação assim no futebol", finalizou.