Veto à grama sintética faz presidente do Atlético-PR criticar cota de TV do Corinthians
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Por Meu Timão
Nesta quarta-feira, o Corinthians foi citado pelo presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia, mesmo sem ter culpa ou qualquer relação com os problemas do clube paranaense. Em entrevista à ESPN Brasil, Petraglia garantiu que houve boicote dos clubes em relação ao veto da grama sintética na Arena da Baixada a partir de 2018 em competições nacionais.
Na visão do dirigente, o piso diferente do estádio rubro-negro não pode ser considerado um benefício técnico à equipe, e sim, a diferença nos valores que são pagos pela TV Globo e Globosat aos clubes pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro.
"A divisão de cotas do Brasil é de uma injustiça, de uma situação calamitosa, estamos vivendo essa desigualdade. Houve agora um boicote a nós, só para comparar, sobre a grama artificial, dizendo que há um benefício de perfomance, técnico. O benefício técnico que existe é pagar 20 vezes a mais de Pay-per-view a Flamengo e Corinthians do que Coritiba e Atlético-PR. Cada partida deles vale R$ 3,2 milhões reais por jogo, a gente ganha R$ 150 mil e 160 mil por partida", afirmou.
"Isso, sim, é desigualdade de performance. Porque nós sabemos que performance está diretamente ligado a fluxo de caixa, para você ter dinheiro para contratar melhores atletas e melhores profissionais", completou o dirigente.
Petraglia garantiu que o fato de o Atletiba desta quarta-feira, que terá transmissão gratuita na inernet, não tem relação com a briga nos bastidores entre Globo e Esporte Interativo - segundo canal de TV assinou contrato com o clube paranaense para transmissão de seus jogos a partir do Brasileirão de 2019.