Uma reunião realizada nesta quarta-feira, na sede da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, determinou a manutenção da torcida única em clássicos de futebol paulistas e da proibição da entrada nos estádios com instrumentos, bandeiras de mastro e faixas.

Havia a expectativa em torno da volta ao menos das torcidas visitantes nos clássicos. Há quase um ano, afinal de contas, a SSP/SP e a Federação Paulista impuseram a medida de torcida única com caráter provisório. A tendência, a partir do encontro desta quarta, é a regra ser mantida ao menos até a temporada que vem.

No entendimento do principal órgão responsável pela segurança no Estado de São Paulo, a imposição de torcida única nos clássicos vem se mostrando um método efetivo no combate à violência entre torcedores. No ano passado, o estopim para a criação da regra foi a morte de um homem durante briga entre corinthianos e palmeirenses no dia de um Dérbi - a confusão foi registrada em São Miguel, apesar de o jogo ter acontecido no estádio do Pacaembu.

"Somos especializados em policiamento de praças esportivas, mas as medidas auxiliam nosso trabalho. Com essas regras, diminuímos o uso dos PMs usados no patrulhamento dos estádios de futebol", argumentou Luiz Gonzaga de Oliveira Júnior, comandante do 2º Batalhão de Choque.

Participaram da reunião Mágino Alves Filho, secretário da SSP/SP, representantes das polícias Civil e Militar e do Ministério Público e presidentes de Palmeiras, São Paulo e Santos. O Corinthians foi representado pelo advogado Luiz Felipe Santoro - o presidente Roberto de Andrade não compareceu ao encontro, portanto.

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