Carille revela mudança tática que fez Corinthians despontar no Paulista
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Por Meu Timão
Recém-campeão paulista, o Corinthians tem 40 gols em 32 jogos em 2017. O crescimento do sistema ofensivo do Timão na temporada está diretamente relacionado a uma mudança tática promovida pelo técnico Fábio Carille. Quem revela é o próprio comandante alvinegro.
De acordo com o ex-auxiliar de Tite, a alternativa de trazer Rodriguinho para a linha de frente da equipe, ao lado do atacante Jô, deu resultado. O meio-campista soma nove gols, mesma marca do centroavante corinthiano.
“Eu comecei o ano tentando aquela estratégia de 2015, o 4-1-4-1 (sistema de jogo). A gente teve dificuldade de chegar no Jô, bastante isolado. O Rodriguinho foi contratado sendo esse cara ‘camisa 10’ jogando perto do 9, pode buscar no Bragantino e no América-MG, sempre esse cara mais perto da área”, iniciou Carille, em participação no programa Boa Noite FOX nesta segunda-feira.
Carille lembrou que, sob o comando de Tite, Rodriguinho atuava frequentemente como segundo volante, cujas características priorizam a marcação. Assim que ele assumiu o Corinthians, passou a olhar o camisa 26 como um meia-atacante de ofício, pisando na área por maior tempo durante as partidas.
“Com a ideia do Tite em 2015, os jogos que o Elias não jogou (por Seleção Brasileira), ele veio no 4-1-4-1 baixar pra marcar, e a gente teve muitas dificuldades para chegar na área do adversário nesse começo de ano. Foi quando comecei a segurar um pouquinho mais o Maycon e o liberando mais perto do Jô. A gente cresceu muito na parte ofensiva depois dessa mudança”, admitiu o treinador.
Aos ser questionado se as críticas ao tipo de jogo do Corinthians o incomodavam, Carille foi sincero. “Na verdade, nada me incomoda, deixei claro que iria priorizar setores. Setor defensivo deu uma resposta muito rápida. Estamos ganhando de 1 a 0, mas estamos tendo oportunidade de fazer mais. Contra o Atlético-GO tivemos quatro, cinco chances claras de gol. É ter tranquilidade na hora de finalizar para melhorar nosso setor defensivo”, concluiu.