Diretor comenta procura de reforços no Corinthians e revela estratégia cautelosa do clube
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Por Meu Timão
Apesar do excelente momento que vive o futebol do Corinthians, a fase financeira do clube não é das melhores. Acionado na Justiça em várias oportunidades por dívidas com jogadores e outros clubes, o Timão se mantém focado em pagar suas despesas, principalmente salários. Por conta dessa verba curta, o plantel alvinegro, segundo o diretor de futebol Flávio Adauto, não deve receber novas peças.
"Quando dizemos estamos fechados, é porque não estamos procurando. Para procurar tem que ter caixa, então quando somos procurados temos a relação. Temos o CIFUT que analisa essa situação. Custa? O Corinthians não quer. Tem que pagar? o Corinthians não vai comprar", afirmou o dirigente, em entrevista ao Bate Bola, da ESPN.
Na contramão da falta de dinheiro, um nome tem sido bastante ventilado como possível reforço do Timão para o restante da temporada. O zagueiro Leandro Castán tenta uma liberação por empréstimo para o clube, que, por sua vez, vê o negócio como improvável.
"Eu sei porque a gente é informado que o Alessandro conversa com muita frequência com o pai do Castán, mas não tem nada a ver com transferência. Eles tem uma relação forte desde 2011 e isso eu falei com o Alessandro. Em relação ao Castán, eu particularmente acho muito difícil. Tem dois anos de contrato no Roma, acho complicado. Dá pra negociar por 30 dias, se eles aceitarem na nossa formulação, mas o Corinthians não vai investir recursos que não tem. O que o clube tem a oferecer, eu acho que é uma das maiores vitrines do Brasil", afirmou o diretor.
Longe de reforçar a defesa com o ex-zagueiro, outro jogador pode se juntar ao elenco de Carille, mas de graça. Trata-se do atacante Luciano, de volta ao clube depois de empréstimo ao Leganés, da Espanha. Mesmo sinalizada como viável por Alessandro, a possibilidade de reintegração do atacante não anima o treinador, que já teria o liberado para procurar outra equipe.
"Na minha visão, eu acho que está difícil (a permanência). Tem uns três, quatro times brasileiros que a gente sabe correndo atrás. Tinha uma cláusula na Espanha que ele poderia ficar se pagassem, mas não foi o que aconteceu", concluiu Adauto.