Volante Guilherme explica por que recusou Palmeiras e aceitou proposta do Corinthians
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Por Meu Timão
O volante Guilherme Torres, hoje emprestado ao espanhol La Coruña pela italiana Udinese, viveu uma "encruzilhada" em 2012: escolher entre o Corinthians ou o Palmeiras. Na época destaque da Portuguesa, o jogador tinha em mãos propostas semelhantes dos arquirrivais. Acabou prevalecendo a vontade de vestir a camisa do Timão.
Em entrevista concedida ao site da ESPN e publicada nesta sexta-feira, Guilherme lembrou o porquê de ter escolhido o Corinthians, deixando assim a proposta do Palmeiras de lado. Na ocasião, o Timão era recém-campeão da Libertadores. A equipe da Barra Funda, ademais, acabaria rebaixada à Série B do Brasileirão naquela temporada.
"Foi ali que apareci para o Brasil e era novo. Palmeiras e Corinthians vieram atrás de mim, estava na indecisão pelos dois times. É difícil fazer uma escolha, são dois times muito grandes. Eu fui para o Corinthians porque o clube estava muito bem e tinha acabado de ganhar a Libertadores e eu poderia ir ao Mundial. E por também desde pequeno sonhar em jogar no Corinthians. Por isso pesou a minha escolha", comentou.
No Corinthians, Guilherme não apenas teve oportunidade de viajar com a delegação alvinegra para o Mundial no Japão como também atuou ao lado de grandes jogadores e referências. O elenco que contava com nomes como Cássio, Chicão, Alessandro, Ralf, Paulinho, Danilo e Emerson Sheik, além do técnico Tite, acolheu o recém-contratado:
"O primeiro dia no Corinthians foi doideira (risos). Cheguei da Portuguesa e foi um choque. Mas todo mundo era muito humilde e me acolheram muito bem. Foi bem fácil minha adaptação e deu tudo certo. Eu admirava bastante os volantes do Corinthians, como o Ralf e o Paulinho. Sempre tentei fazer o meu melhor. A convivência era muito boa", contou.
No fim das contas, a escolha do ainda jovem Guilherme não poderia ter sido melhor. Com a camisa do Corinthians, se consagrou campeão do Mundial de 2012, do Paulistão de 2013 e da Recopa Sul-Americana também de 2013. Na temporada seguinte, foi transferido para o futebol europeu, onde atua até os dias de hoje.
"Eu fui para o Japão e foi uma coisa de louco. Nem imaginava isso porque um ano antes eu jogava a Série B do Campeonato Brasileiro e no outro no Mundial. Pude participar e conquistar coisas importantes", resumiu.