O Movimento Corinthians Grande, um dos grupos políticos que se apresenta como alternativa na eleição presidencial do clube no início de 2018, realizou no último sábado um workshop em parceria com a Universidade do Futebol, instituição especializada em processos de aprendizagem e disseminação do conhecimento do futebol. O evento contou uma apresentação de Eduardo Tega, CEO da Universidade do Futebol, e um seminário sobre negócios do futebol, apresentado por Oliver Seitz, PhD em Football Business pela Universidade de Liverpool (Inglaterra) e diretor do Mestrado em Football Business do Barcelona.

O evento teve a participação de cerca de 40 convidados, entre participantes do Movimento, conselheiros, sócios e torcedores do Corinthians em geral. De acordo com seus idealizadores, será a partir dessas ideias difundidas com a Universidade do Futebol que nascerá o plano de gestão da chapa para as eleições do clube no ano que vem - candidato será anunciado no início do mês de outubro. Boa parte do MCG é dissidente do grupo "Renovação e Transparência", que está no poder há dez anos. Algumas das lideranças do movimento ocuparam cargos diretivos nos últimos anos, casos de Raul Corrêa da Silva (financeiro), Fautos Bittar (base), Sergio Alvarenga (jurídico), Felipe Ezabella (esportes terrestres), Fernando Alba (esportes aquáticos) e Rogério Mollica (jurídico).

“Queremos ajudar a apontar melhores caminhos e soluções para todos. Somos um grupo de pessoas com expertises diferentes, nas suas diferentes áreas profissionais, e que, sobretudo, buscam formas de uma gestão mais profissional para o clube. Agora é a hora que colocarmos estas experiências em prática e oferecermos o que temos de melhor para o clube”, explicou o advogado Felipe Ezabella, um dos idealizadores do Corinthians Grande.

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Depois das apresentações, os cerca de 40 convidados se dividiram em cinco mesas (“Futebol: alto rendimento, formação e gestão técnica”; “Receitas, Arena & Marketing”; “Clube Social & Esportes olímpicos”; “Torcida, Arena & Responsabilidade Social” e “Governança”). Depois dos debates, que duraram cerca de 90 minutos, foram apresentadas sínteses das contribuições dos cinco grupos.

“É uma iniciativa única no futebol brasileiro. Não é fácil de acharmos exemplos assim ao redor do mundo. A ideia, aqui, é maximizar tudo o que o Corinthians oferece neste plano de gestão”, comentou Seitz, durante seu seminário. “Não tenho dúvidas de que o Corinthians pode se tornar referência em governança, formação de atletas e de futebol”, reforçou Tega.

Agora, os líderes do Corinthians Grande farão novas reuniões com a Universidade do Futebol para que as ideias se consolidem num documento único, que irá orientar os próximos passos do Movimento. Tal plano de gestão será apresentado aos sócios, torcedores e imprensa no começo de novembro.

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