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Em vídeo, Citadini garante que será candidato: 'Meu crime foi estar em primeiro nas pesquisas'

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Por Meu Timão

Citadini garante que será candidato a presidente em 3 de fevereiro

Citadini garante que será candidato a presidente em 3 de fevereiro

Larissa Lima/Meu Timão

Antonio Roque Citadini não se limitou a soltar uma nota oficial para rebater a decisão da Comissão Eleitoral de impugnar sua candidatura a presidente do Corinthians. Na tarde desta terça-feira, o conselheiro vitalício divulgou um vídeo de quatro minutos no qual volta a contestar a decisão em tom mais irônico e desafiador, além de garantir que seus advogados já tomam as providências para colocá-lo no pleito do próximo dia 3 de fevereiro.

Leia também: A pedido do Meu Timão, candidatos rivais comentam impugnação de Citadini em eleição do Corinthians

O candidato aproveitou para ligar a decisão da Comissão Eleitoral a uma suposta liderança nas pesquisas com os associados que, de acordo com ele, o colocam como principal concorrente a vencer a eleição corinthiana. "Sabe o que acontece? Cometi um crime. O crime de estar em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de votos, com uma candidatura de ter enormes chances de sair vencedora", afirmou.

A metralhadora de palavras de Citadini não parou por aí. Na visão do candidato, a tentativa de tirá-lo da disputa tem a ver com a chance de acabar com a sequência de vitórias da atual chapa situacionista, que assumiu em outubro de 2007 e venceu as quatro eleições seguintes.

Acompanhe abaixo a declaração de Citadini

"Corinthianos e corinthianas, assim como você, fui surpreendido nas últimas horas por uma medida de força, com forte viés político, tentando me tirar das eleições do Corinthians. A boa notícia é que vamos, sim, disputar as eleições marcadas para o dia 3 de fevereiro. Nossos advogados já estão tomando todas as medidas legais para tal. E, paralelamente, um grupo de conselheiros está pedindo uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo que é nosso órgão soberano para ratificar nossa candidatura.

Como você sabe, criei uma carreira política no Corinthians, tendo todos os requisitos estatutários. Sou sócio há 42 anos, fui conselheiro quadrienal, que hoje seria trienal, e cheguei a conselheiro vitalício há mais de 15 anos. Durante quatro anos, fui vice-presidente de futebol, depois vice-presidente eleito na diretoria, e ainda fui presidente do Cori (Conselho de Orientação). Além disso, há três anos, fui candidato a presidente, obtendo nada menos do que 43% dos votos dos sócios. Antes, fui candidato a vice de Waldemar Pires, o presidente da Democracia Corinthiana. Em nenhum desse cargos, jamais, em tempo algum, foi contestada minha condição de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Falo isso porque esse foi o argumento usado pela minha hipotética impugnação que repito: será derrubada.

Depois de concorrer para vice do clube, para presidente, do nada, dizem que não posso concorrer. Ué, antes eu podia? Para completar a rápida biografia corinthiana, vocês se lembram que fui candidato e eleito presidente do Cori. Sabe o que acontece? Cometi um crime. O crime de estar em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de votos, com uma candidatura de ter enormes chances de sair vencedora na eleição do dia 3 de fevereiro. É isso que é imperdoável? Romper um poder que está há mais de uma década à frente do clube? Agora é proibido? Aquilo que seria normal em qualquer democracia, ou seja, a alternância no governo ou na administração, é proibido no Corinthians.

Na cabeça deles, enquanto eu concorria sem voto suficiente para ser eleito, ou ser eleito para o Cori, eu podia ser candidato. Agora, depois de uma campanha de mais um ano, trabalhosa, mas gratificante, expondo minhas ideias e os erros, e o cansaço de um poder que está aí há mais de dez anos, de uma hora para a outra não poderei mais ser candidato. Só porque, desta vez, tenho todas as chances de ganhar? Esse é o pecado? Vamos deixar o associado do clube decidir quem deve ser ou não. Eu serei candidato, eu continuarei candidato. Assim como o Corinthians, eu jamais vou lhe abandonar caro associado. Sou imensamente grato ao seu apoio, vamos para a eleição, agora mais motivados. O tiro saiu pela culatra. Minha vitória será sua vitória. Ninguém vai nos derrubar. Vamos falar com vocês até a eleição. Obrigado pelo apoio".

Veja mais em: Eleições no Corinthians.

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