Grande parte dos ídolos da torcida do Corinthians defenderam o clube logo em seus primeiros anos depois da fundação. É o caso de Neco, um dos maiores jogadores da história do Timão. Jogador alvinegro por 17 anos, o atacante completaria aniversário nesta quarta-feira. Morto em 1977, Manuel, como realmente se chamava, estaria fazendo 123 anos.

Sua idolatria, porém, vai muito além do que fez com a bola nos pés. No início de sua carreira, foi parte importante nos anos iniciais do Corinthians. Trabalhando como marceneiro, ajudou nas primeiras estruturas do clube, além de doar, de forma pioneira, uma bola para o elenco profissional treinar e jogar.

Leia também:
Em noite de (re)estreias, Corinthians recebe Mirassol já de olho nas quartas do Paulista
Corinthians é eficiente, passeia em Macaé e vence a segunda na Liga Ouro

Outro feito muito conhecido de Neco fora das quatro linhas foi um assalto, na própria sede do clube. Por conta de dívidas, o Corinthians corria risco de perder seus bens. Para evitar que a história do clube se perdesse, o atacante levou grande parte dos materiais para a sua casa - incluindo móveis, medalhas, troféus e uniformes.

Seus feitos em campo e sua representatividade fora dele, chegando a usar um cinto em uma briga entre corinthianos e palmeirenses, colocam Neco na mais alta prateleira de ídolos do Corinthians. Prova disso é que o atacante, morto em 1977, com 82 anos, foi o primeiro jogador a ter um busto no Parque São Jorge. Ao todo, defendeu a camisa alvinegra em 296 oportunidades, marcando 228 gols - quarto maior artilheiro da história do clube.

Veja mais em: Ídolos do Corinthians.