Recurso da Procuradoria termina em multa de R$ 5 mil ao Corinthians
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A semana não tem sido muito boa para os cofres do Corinthians. Depois de receber multa de R$ 10 mil por conta dos incidentes ocorridos no clássico com o Palmeiras, no início desta semana, agora, nesta quinta-feira, dia 11 de novembro, o Alvinegro paulista voltou a ser punido no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Após a Procuradoria recorrer da decisão que absolvia o clube em primeira instância, os auditores do Pleno decidiram aplicar, por maioria de votos, uma multa de R$ 5 mil ao Corinthians, por conta da invasão de campo de um torcedor.
Na partida contra o Vitória, um torcedor entrou no gramado para comemorar com os jogadores após um gol do volante Paulinho aos 47 minutos. Pelo fato ter sido narrado na súmula, o time do Parque São Jorge foi denunciado, acusado de “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir a invasão de campo”, conforme o artigo 213 II do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
No primeiro julgamento, o Corinthians alegou que o torcedor-infrator foi identificado pela Polícia Militar no estádio do Pacaembu, e com isso conseguiu a absolvição. Inconformada, a Procuradoria recorreu o caso parou no Pleno, em sessão nesta quinta-feira.
Presente ao STJD, o advogado João Zanforlin afirmou o torcedor foi pego pelos policiais e identificado, e que não poderia concordar com o procurador quando este diz que o clube tem que fazer o papel da polícia.
"O torcedor ficou sob o poder da polícia no estádio. Não tenho como pegar um torcedor e levar até a delegacia. Os policias que avaliam caso a caso e entenderam que esse torcedor não causaria nenhum prejuízo ao jogo", disse o defensor, antes de completar. "O Corinthians não tem responsabilidade nenhuma e temos esse documento da polícia que afirma que deteve o jogador", encerrou Zanforlin, pedindo que a absolvição fosse mantida.
Em seguida, na hora dos votos, o relator Alexandre Quadros entendeu que o clube deveria ser multado em R$ 5 mil, sendo acompanhado pelos auditores Virgílio Val, Caio Rocha e Flávio Zveiter. Francisco Mussnich votou pela multa de R$ 1 mil, enquanto os auditores Alberto Puga e José Mauro e o presidente Rubens Approbato entendiam que a primeira decisão deveria ser mantida, ou seja, pela absolvição.
Enviado por: will2s