Seleção pode ficar no CT do Corinthians
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Por Meu Timão
A nova sede da CBF não vai mais ficar pronta antes da Copa do Mundo de 2014. A informação é do diretor de Comunicação da entidade, Rodrigo Paiva. Por causa de uma disputa na justiça pela posse do terreno comprado pela CBF por R$ 26 milhões em 2009, não há mais tempo hábil para a construção do complexo esportivo.
A CBF já admite que nem mesmo o centro de treinamento possa ser concluído no local, o que abriria as portas para a cidade de São Paulo receber a Seleção na fase de preparação do Mundial. O novo CT do Corinthians é um dos mais fortes candidatos a abrigar o time nacional.
O início das obras no complexo estava previsto para janeiro de 2010 e o encerramento seria até dezembro de 2012, a tempo de ser utilizado pela Seleção na Copa das Confederações, em 2013. O terreno, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, é vizinho a uma reserva ambiental e foi adquirido pela CBF para substituir a concentração oficial da seleção na Granja Comary, em Teresópolis, região serrana do Rio. Não há possibilidade de reocupação da granja para que seja a casa da Seleção em 2014.
Na primeira fase do negócio, a CBF pagou R$ 15 milhões ao proprietário da área de 130 mil metros quadrados. Nos últimos meses, porém, posseiros que viviam no bairro invadiram parte do terreno e depois negociaram a terra a uma construtora com sede em São Paulo. E a briga na justiça ganhou novos capítulos.
“Ainda contamos com a perspectiva de fazer o centro de treinamento no terreno da Barra. Mas, se isso não for possível, vamos ter de buscar soluções em outras cidades e São Paulo está entre as favoritas”, disse Paiva.
Em setembro de 2009, a CBF organizou uma recepção calorosa para o lançamento da pedra fundamental da nova sede. Até o presidente da Fifa, Joseph Blatter participou do evento. O espaço contemplaria um museu do futebol, um moderno centro de treinamento e ainda um hotel, que serviria de alojamento para os atletas no período de treinos para a Copa. A CBF espera o desfecho do caso para saber se deve mudar o projeto.
Fonte: Estadão