Se precisar de transplante, Sócrates enfrentará fila de cinco mil pessoas
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Internado no último dia 5, pouco mais de uma semana após ter recebido alta, o ex-jogador Sócrates precisaria de um transplante de fígado, segundo sua esposa, Kátia Bagnarelli, para se curar. Com um quadro de cirrose, agravada pelo uso excessivo de bebida alcoólica, como ele mesmo reconhece, Sócrates teria de entrar numa fila de quase cinco mil pessoas que esperam por um órgão novo no país.
Sócrates, que já tinha ficado oito dias no hospital no mês passado, voltou à UTI na última segunda-feira. Agora, com um sangramento no esôfago. O sangramento foi estancado, mas o quadro do craque continua sendo crítico.
De acordo com Ben-Hur Ferraz Neto, um dos médicos responsáveis pelo atendimento a Sócrates e presidente da Associação Brasileira de Transplantes, são realizados cerca de 1,5 mil transplantes de fígado por ano no Brasil. E com resultado positivo em quase 80% dos casos.
- O Brasil conseguiu construir um sistema justo de fila de transplantes - afirma Ferraz Neto.
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O médico Raymundo Paraná completa a afirmação de Ben-Hur.
- O Brasil tem um dos programas de transplantes mais sério em todo o mundo. Ele é nacional, não há prioridades. A prioridade é ditada apenas pelo quadro clínico do paciente. É público e isso evita interferência de fatores sócio-econômicos, que geraria desigualdades.
Se o fígado de Sócrates não responder positivamente em seis meses, ele terá de entrar nessa longa e angustiante fila de espera.
Fonte: Globo Esporte
Enviado por: Gustavo Gomes Pacheco