Jogadores do Corinthians aceitam protestos pacíficos da torcida
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Por Meu Timão
Pressionados por torcedores após mais uma derrota no Campeonato Brasileiro, agora por 3 a 1 para o Santos, poucos jogadores do Corinthians concederam entrevistas após o clássico deste domingo. Todos que se pronunciaram aceitaram as cobranças do público - desde que pacíficas.
"Invasão é uma coisa meio delicada, mas não podemos evitar o protesto nas arquibancadas. Os torcedores têm todo o direito de fazer isso, da forma que quiserem. Nós temos que jogar melhor", reconheceu o volante Paulinho, quando soube que um grupo de organizados foi ao vestiário do Corinthians para exigir a demissão do técnico Tite.
O zagueiro Chicão usou poucas palavras para concordar com o seu companheiro. "A torcida tem direito de cobrar. Precisamos aceitar isso e levantar a cabeça. Não adianta ficar lamentando", disse o capitão.
Durante o clássico, os torcedores ofenderam Tite, ameaçaram fazer o time ganhar "por terror" e avisaram que é preciso "ser homem para jogar no Coringão". A diretoria se mostra propensa a ouvir as queixas e reivindicações das organizadas, embora o técnico e os jogadores prefiram a segurança do distanciamento.
"É complicado ter algum contato. O empenho que a gente precisa mostrar é dentro de campo", afirmou Paulinho, um dos atletas que se ofenderam com a invasão de torcedores no CT Joaquim Grava, após derrota para o Coritiba.
Apesar de cabisbaixo, o volante externou a sua confiança no retorno da paz ao Parque São Jorge. "Sabemos da pressão, que sempre vai existir, mas todos somos homens, capacitados e em condições de encarar qualquer tipo de desafio com a camisa do Corinthians", bradou, aproveitando para admitir a sua falha no terceiro gol do Santos, no Pacaembu. "Perdi a bola. Foi culpa minha."
O próximo compromisso corintiano é justamente contra mais um rival, o São Paulo, na noite de quarta-feira, no Morumbi.
Fonte: Gazeta Esportiva