No Campeonato Brasileiro de 2011, que marcou o Penta corintiano, o jogador Adriano foi pouco utilizado, uma vez que vinha de séria lesão; a participação do Imperador, apesar de modesta, limitada que era pelas suas condições físicas foi, não obstante, marcante. A Fiel não se esquece de quando o jogador desceu aos vestiários quando o time era derrotado em casa pelo Flamengo no segundo turno e discursou para motivar o time, que voltou a campo e conquistou uma virada sensacional sobre o rival. Por fim, o gol decisivo na vitória sobre o Galo quando a partida estava indo para um empate, e manteve aceso o sonho, que virou realidade, do título.

Veio 2012, e com ele, um balde de água fria proporcionado pelo episódio em que foi injustamente acusado de ter disparado a arma que feriu uma jovem de 20 anos, dentro do carro do jogador; mesmo inocente, pegou mal o retorno do jogador de uma balada as 6 horas da manhã: Prato cheio para os secadores, que tiveram que se calar uma vez, provada a sua inocência. Apesar de não ter voltado no mesmo nível dos demais jogadores do elenco corintiano, Adriano tampouco regrediu; não ganhou mais peso, e já mostra mais mobilidade em campo.

O futuro de Adriano, que parecia nebuloso, de repente volta a prometer. A questão agora é como a Comissão Técnica corintiana deve lidar com o jogador, ás vésperas de um Campeonato Paulista. Deve o jogador ser poupado, entrando aos poucos, e ser tratado com cuidados para evitar nova ( e definitiva) séria lesão? Ou seria melhor colocá-lo em campo para que o craque sue a camisa nos quentes e ruins gramados pelo interior paulista, a fim de que o seu peso e a sua condição física geral se normalize na marra? O Paulistão parece ser o melhor tratamento para Adriano finalmente ganhar forma.

Imagem: Djalma Vassão/GazetaPress

Fonte: Roda de Corinthianos

Enviado por: Dirceu Felipe de Barros