Campeão mundial com o Brasil em Yokohama, Polga quer ajudar o Timão
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Ao contratá-lo para o Corinthians, em setembro deste ano, dirigentes lembravam que se tratava de um “campeão do mundo.” Rótulo que Anderson Polga adquiriu após a Copa de 2002, quando disputou dois jogos na primeira fase, sendo barrado das decisões, passando a apoiar apenas do banco.
– Da reserva dá para falar com os treinadores, interagir, pois vemos o que está acontecendo. Cada um dá palavras sobre seu setor, até porque estamos concentrados no jogo, pois a qualquer momento podemos entrar e ter de ajudar – garante o zagueiro.
Domingo, no Yokohama Stadium, o defensor de 33 anos deverá ter esse papel novamente. Com Chicão e Paulo André garantidos na equipe, dificilmente pintará como uma surpresa. Mas ele garante que não se importa. No mesmo estádio em que participou da festa do pentacampeonato, quer apenas passar a sua experiência para o elenco.
– Estou tranquilo. Cheguei mais tarde a uma equipe que conquistou um grande título, que tem grandes jogadores. Tem o espaço de cada um, mas a luta é difícil – admite ele.
A possibilidade de vencer o maior torneio do planeta pela segunda vez – agora entre clubes –, o seduz. Há uma década, com Felipão, disputou só dois dos sete jogos da competição, contra China e Costa Rica, ambos na Coreia do Sul. Quando o Brasil passou a jogar no Japão, virou coadjuvante. O que, para ele, não diminui sua glória. E nem diminuirá essa.
– Dez anos se passaram de uma conquista inesquecível. E agora, voltar ao local me faz criar expectativas. São muitas recordações. Seria incrível outra conquista de Mundial, com a mesma importância – garante ele.
Fonte: Lancenet