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Campeão do mundo, Wallace conta os bastidores da conquista

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Wallace voltará ser julgado pelo STJD

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Miguel Schincariol

Ele saiu da Toca para conquistar o mundo. Esse é o zagueiro Wallace, campeão mundial de clubes pelo Corinthians. Ele foi incorporado ao elenco profissional do Rubro-negro em 2006. No final de 2010, após o rebaixamento do Leão para a Segundona, acertou com o Corinthians. De volta a Salvador para passar férias, ele recebeu o jornal Correio* e contou os bastidores da conquista.

O que é ganhar o Mundial?
Eu não tinha muita noção do que era isso. Fui campeão da Libertadores e já foi uma dimensão inexplicável. Quando acabou o jogo, fui conversar com David (Luiz), vi que ele tava chateado e trocamos poucas palavras. Até aí não tinha caído a ficha. Fomos pro ônibus, voltamos pro hotel, alguns ficaram bebendo, outros no quarto. Nada mais que isso. Pegamos mais 12 horas até a Alemanha e depois viemos pro Brasil. Só que quando pousou, tinham umas 15 viaturas da Polícia Federal. Foi algo que só vi na Seleção. Algo grandioso demais. Hoje, quando eu tava embarcando, vieram me parabenizar. Aí eu falei: sou campeão mundial.

Entrar numa final de Mundial foi o que de maior aconteceu na sua carreira?
Foi. Um jogo tenso, da forma que foi. Eu já sabia que ia entrar no jogo se estivéssemos ganhando pra dar consistência na defesa. É algo marcante, até por ter conseguido o título brasileiro, Libertadores e Mundial. Já conquistei todos e entrar numa final é algo que vou contar pros meus netos, bisnetos...

Como foi o contato com David Luiz, seu parceiro de base?
Nos falamos depois e, na zona mista, trocamos palavras. Foram poucas, mas basicamente as perguntas de sempre: ‘E aí, como tá?’. Não comentamos do Vitória, até porque, apesar de termos sido muito amigos na infância, eu segui por uma mão, ele foi por outra. Nossos assuntos mudaram bastante, meio que acaba tendo pouco assunto pra conversar.

O que mais te impressionou nessa viagem ao Japão?
Além da cultura do país, era um lugar que gostaria de morar por dois anos fácil. A educação que eles têm me deixa até com vergonha do meu jeito. A cidade limpa. O japonês faz tudo pra te agradar. Todos os funcionários do hotel se mobilizaram pra aprender português. Será que no Brasil a gente faria isso? Com certeza não! Assistimos ao jogo do Sanfrecce, do Japão (quartas de final). O problema do japonês é que não tem alma. Mas sabem o que fazer, fiquei encantado, basicamente um Barcelona oriental, só dois toques na bola. Se tivessem mais coração, o povo de lá poderia ter mais sucesso.

Sim, fala como é Guerrero, o cara do gol do título...
Não sei por que, mas meus amigos, a mesa do almoço era sempre eu, Ramirez, Martínez e ele. Então, eu sou como estrangeiro lá no clube. Andava comigo nos passeios no Japão. É tranquilo, já bem sucedido na vida. É extremamente difícil de marcar, técnico, sabe esconder a bola. O gol já era esperado pela qualidade que ele tem.

E você dividia quarto com ele?
Não, éramos eu e o Cássio. Era ele e Martínez, que falavam a mesma língua. Às vezes que a gente conversava,
eu mais perguntava da cultura alemã. Ele me revelou que tava adorando jogar no Brasil, pela bagunça do vestiário. Ele tá adorando a resenha daqui.

Deu tempo de convidá-lo para vir a Salvador?
Ele me pergunta como é o Carnaval, se eu gostava, as músicas que tocava. Pelo que me falou, no Carnaval ele está aqui. Pelo menos um dia.

Por falar em festa, e Emerson Sheik, é daquele jeito maloqueiro também entre vocês?
O Sheik é (risos)... Tem aquele jeito carioca de ser, meio malandrinho. É muito tranquilo de se conviver.

E essa família formada pelo Tite foi, de fato, a chave pra conquista do mundo?
Ele tem todo o mérito de ter conquistado os três títulos na sequência, mas aí também tem o lado da diretoria. O titular e o reserva são muito parelhos. O maior mérito dele foi nos manter motivados.

Qual passa a ser seu objetivo pessoal a partir de agora?
Me firmar como titular do Corinthians. Nos momentos em que seria titular, tive problemas de lesão. Primeiro,
quebrei o nariz e perdi a vaga. Em seguida, com uma sequência, rompi todos os ligamentos do tornozelo. Depois,
foi a posterior, algo que nunca tinha lesionado no Vitória. Esse ano, espero que não aconteça. Pretendo conquistar o Paulista pra completar o ciclo, até por que aqui eu sou tetra baiano pelo Vitória.

Fonte: ibahia

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