Corinthians lança hoje o 'chip do timão'
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Por Meu Timão
Em parceria com a Claro e a integradora Titans Group, o clube paulista Corinthians lança hoje o "Chip do Timão", para telefones celulares. O dispositivo permitirá a oferta de notícias, estatísticas e informações para os torcedores do clube. O chip será comercializado no varejo com planos pré e pós-pagos, exclusivamente com a bandeira da Claro. Segundo pesquisa do Datafolha, 17,9 milhões de brasileiros se declaram corintianos. As vendas do chip só começarão depois de um teste de aproximadamente 30 dias com internautas que se cadastrarem em um site ainda a ser divulgado.
Nesse prazo, os usuários vão receber apenas as notícias e informações do clube. Encerrado o período de teste, os clientes poderão optar por receber um número novo de telefone, ou fazer a portabilidade para a Claro. Paralelamente, o chip entrará em fase comercial. A cobrança e o relacionamento com o cliente ficarão sob responsabilidade da operadora. O Titans Group cuidará da parte técnica. O modelo do serviço é semelhante ao de uma operadora móvel virtual (MVNO), ainda não regulamentado no Brasil.
Esse tipo de licença está sob análise pela Agência Nacional de Telecomunicações, mas já começam a surgir algumas iniciativas no mercado. É o caso da comunidade católica Canção Nova, primeira instituição a se interessar pelo modelo. Sem a regulamentação não é permitida a venda de minutos de tráfego para empresas não licenciadas poderem prestar serviços móveis. A saída tem sido os acordos que permitem a venda de chips personalizados que funcionam como como ferramenta de marketing e relacionamento. As companhias interessadas em atuar como operadoras móveis investem nesses chips e promovem a venda pela internet, ou no varejo.
A ideia é atrair a atenção de públicos de nicho com a oferta de conteúdos exclusivos que não estão disponíveis na concorrência. O relacionamento com o cliente e a cobrança do serviço ficam a cargo da operadora com a qual o acordo foi firmado. Esta ganha com o aumento de sua base de clientes e com a receita de voz e dados gerados. Entretanto, ainda não há consenso entre os potenciais interessados e as donas das redes, pois estas querem escolher quem poderá prestar o serviço. Até agora, a Claro foi a única tele brasileira a se interessar por esse tipo de negócio.
Em setembro do ano passado, a empresa anunciou acordo semelhante com a comunidade católica Canção Nova. Por meio do chip, os fiéis podem receber músicas, vídeos, salmos, palestras e outros conteúdos. O pagamento pode ser feito por uso, ou por uma assinatura de R$ 4,99 por semana. O chip CN Chama custa R$ 25. O serviço tem um público potencial superior a 124 milhões de católicos, e a meta é vender 100 mil chips até o fim do ano.