Gerente do Corinthians explica novo empréstimo de Jean; dois atletas seguem sem destino
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Por Rodrigo Vessoni
Jean (ao centro) será jogador do Botafogo no Brasileirão 2018
Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
Após treinar no centro de treinamento do Corinthians durante quatro meses, enfim, Jean terá a chance de jogar uma partida oficial na temporada 2018. O volante foi emprestado para o Botafogo até o fim do ano, com parte do salário paga pelo Timão.
Durante a festa de premiação da Federação Paulista de Futebol, o gerente de futebol Alessandro Nunes explicou a decisão de liberar o jogador, de 23 anos.
"A gente terminou esse acordo, conversei bastante com o Anderson Barros (gerente de futebol do Botafogo) e o Duílio conversou com a diretoria do Botafogo. Estamos felizes, é um atleta que performou muito no ano passado e já se passaram quatro meses dele sem jogar. Você perde condição de jogo", lembrou o dirigente, que completou:
"Eu fico muito feliz porque é um cara muito profissional e merece retornar as suas atividades, uma vez que temos atletas na posição que dificilmente trariam uma possibilidade na sequência do ano", explicou.
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Contratado pelo Corinthians após se destacar no Paraná, Jean foi emprestado quase automaticamente para o Vasco, onde disputou o último Brasileirão e teve um bom desempenho. Sem acordo para permanecer, o volante voltou ao Timão, mas também não teve espaço. Agora, enfim, terá chance de jogar no Botafogo.
A posição de Jean é uma das mais concorridas do Corinthians. Ralf, Gabriel, Renê Júnior, Maycon e Paulo Roberto são opções para Carille. Isso sem falar em Guilherme Mantuan, que é volante de origem, mas neste momento atua como lateral-direito.
Léo Príncipe e Bruno Paulo
Resolvido o caso de Jean, agora, a diretoria tem como meta encontrar um destino para os outros dois jogadores que não estão nos planos de Fábio Carille e que seguem a rotina de treinos no CT Joaquim Grava: Léo Príncipe, lateral-direito, e Bruno Paulo, atacante.
"Não, para esses atletas ainda não apareceram. Tiveram sondagens, que em algumas ocasiões o atleta não tem muita convicção de ir. A gente entende perfeitamente, conversa com o atleta, tentando encontrar um caminho como a do Jean", explicou Alessandro Nunes.
