Nesta sexta-feira, Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, revelou a possibilidade do clube tentar repatriar o Gil. Mais do que isso, tornou pública a chance de Dérbi com o Palmeiras nos bastidores pela contratação do defensor. Titular do Shandong Luneng, da China, o ex-camisa 4 alvinegro não descarta um retorno ao Brasil.

"Ainda tenho contrato até o fim do ano que vem com o Shandong, pois assinamos quatro anos. Claro que tenho vontade de voltar ao Brasil, mas é algo que não tem como saber ainda se a curto, médio ou longo prazo", disse, em entrevista ao UOL Esporte.

"Comecei a terceira temporada aqui, começamos bem a competição e estou muito motivado. Ano passado, conseguimos terminar como a melhor defesa, só fiquei fora de um jogo. Este ano, somos também a defesa menos vazada, brigamos na parte de cima da tabela e creio que teremos coisas boas. Mas se surgir algo bom para mim e para o Shandong, sempre estaremos abertos a conversar e decidir o melhor para todas as partes", completou.

Mesmo deixando o futuro em aberto, Gil não nega que houvera consultas recentes por seu futebol. Focado em render bem dentro de campo, o defensor garantiu deixar tudo relacionado a uma possível transferência sob responsabilidade de seu empresário.

"Eu acompanhei mais pela imprensa e vi declarações de dirigentes do clube falando sobre mim, assim como vi falando de outros clubes também. Fico feliz por tudo isso, pois é reconhecimento do que tenho feito, mas tenho que manter os pés no chão. É algo que deixo para meus empresários e tenho contrato ainda, como disse, até o final de 2019. Sei que tiveram algumas consultas, mas não é uma liberação fácil, pois investiram na minha contratação. Eu tenho jogado sempre aqui e não é tão comum eles investirem em zagueiros estrangeiros", analisou.

Atualmente, vale lembrar, o Corinthians conta com Balbuena, que renovou contrato recentemente, Henrique, Pedro Henrique, Léo Santos, Marllon e Vilson para a posição de Gil.

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