Ídolo do Corinthians vê volta do basquete como gatilho para clubes rivais de São Paulo
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Por Meu Timão
A reativação da equipe masculina de basquete do Corinthians, neste ano de 2018, é vista por Wlamir Marques como uma espécie de gatilho para outros clubes de massa do estado de São Paulo também voltarem a investir na modalidade da bola laranja. A declaração foi dada nesta quinta-feira, durante visita ao ginásio que recebe seu nome, no Parque São Jorge.
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"A volta do time de basquete do Corinthians é a salvação da modalidade na cidade de São Paulo. Estamos passando por um momento de falta de títulos internacionais, mas com a volta do Timão, outros times de massa, como o Santos e o Palmeiras também poderão voltar à modalidade", analisou o ídolo do basquete alvinegro no ginásio poliesportivo Wlamir Marques.
Enquanto outros tradicionais clubes de São Paulo não ativam profissionalmente suas equipes de basquete, o Corinthians vai dando show logo em sua primeira temporada neste retorno às quadras. A equipe comandada por Bruno Savignani terminou a primeira fase da Liga Ouro na primeira posição, classificada diretamente para as semifinais - aguarda agora a definição do adversário neste primeiro embate dos playoffs.
"O Corinthians conseguiu reunir um grupo de jovens dispostos a honrar a camisa do Corinthians, independente do resultado. Esse é o espírito corinthiano, tem que sangrar a camisa. Jovens estão demonstrando muito amor a camisa, e muitos devem ficar no ano que vem", analisou Wlamir Marques.
O campeão da Liga Ouro, vale ressaltar, garante vaga na próxima edição do Novo Basquete Brasil (NBB), principal campeonato da categoria no país. O Ginásio Wlamir Marques, aliás, voltará a receber as finais do NBB, conforme anunciado no último fim de semana.
Ídolo dá nome ao ginásio
Wlamir Marques tem uma história e tanto como ex-jogador de basquete. Um dos mais importantes jogadores da geração bicampeã mundial pela Seleção, nos anos de 1959 e 1963, e duas vezes medalhista de bronze, o "Diabo Loiro" atuou por dez anos (entre 1962 e 1972) como atleta do Corinthians, conquistando oito Campeonatos Paulistas.
Ao ser questionado sobre a maior honra esportiva de sua vida, no entanto, o hoje senhor de 80 anos de idade não citou nenhuma das conquistas dos tempos de jogador. Mas sim o fato de dar nome à casa poliesportiva do Corinthians!
"É a maior honra da minha vida. Mesmo com títulos de bicampeão do mundo, honras do governo e medalhas olímpicas, ter o nome no ginásio onde joguei durante dez anos é uma honra imensurável", declarou.