Reforço, Fagner nunca foi tão importante ao Corinthians como em 2018; confira em números
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Por Lucas Faraldo
O Corinthians tem um importante reforço para a primeira final da Copa do Brasil de 2018, disputada nesta quarta-feira, a partir das 21h45, contra o Cruzeiro, no Mineirão. Você torcedor um pouco mais atento já deve saber que estamos falando de Fagner. O que talvez não saiba é o tamanho da importância do lateral-direito na atual temporada.
Recuperado de fibrose no músculo posterior da coxa esquerda, Fagner treinou como titular na última terça e deve ser escalado sem problemas pelo técnico Jair Ventura nesta noite.
O camisa 23 está ininterruptamente no Corinthians desde 2014. E é agora, na quinta temporada, que sua presença se faz necessária como nunca antes. Com Fagner, o Timão soma 58,8% de aproveitamento em 2018, contra 43,2% nos jogos em que foi desfalque.
Importância similar (mas não tão expressiva) somente havia sido registrada em seu primeiro ano de retorno ao clube que o revelou, em 2014. Nas três temporadas seguintes, o Timão curiosamente teve aproveitamento melhor sem Fagner do que com ele – cabe ressaltar que, nesse cenário, trata-se de um universo de poucos jogos, com amostra baixa para análise (confira os dados detalhados abaixo).
Nesse sentido, aliás, a temporada de 2018 também se destaca como aquela em que Fagner mais vezes desfalcou o Corinthians. Entre lesões e convocações à Seleção, já foram 27 partidas sem ele, o que representa 41,5% dos jogos disputados pela equipe no ano.
Em tempo: ao contrário das últimas temporadas, Fagner em 2018 não tem um reserva imediato bem determinado. Já o substituíram: Mantuan, Paulo Roberto, Léo Santos, Thiaguinho e, mais recentemente, Gabriel – defendido na última sexta por Jair Ventura.
Corinthians em 2018
Com Fagner
38 jogos (20 vitórias, 7 empates e 11 derrotas)
58,8% de aproveitamento
Sem Fagner
27 jogos (9 vitórias, 8 empates e 10 derrotas)
43,2% de aproveitamento
As outras temporadas do Corinthians de Fagner
2014
Com Fagner: 54 jogos (28/14/12) - 60,5%
Sem Fagner: 9 jogos (5/1/3) - 59,2%
2015
Com Fagner: 51 jogos (31/10/10) - 67,3%
Sem Fagner: 20 jogos (13/6/1) - 75%
2016
Com Fagner: 58 jogos (28/13/17) - 55,8%
Sem Fagner: 12 jogos (6/5/1) - 63,9%
2017
Com Fagner: 56 jogos (28/20/8) - 61,9%
Sem Fagner: 15 jogos (10/3/2) - 73,3%